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30 jul 2003 - 11h33

Igor e Arena

Depois de mais uma rodada em que vemos nosso time se afundando de vez na tabela e mais um triunfo “deles”, vou deixar a partida contra o Paysandu de lado e escrever sobre um jogador que há um bom tempo está no elenco, mas nunca se destacou como alguns: Igor.

Não vou aqui questionar se Igor merece ou não ser titular, já o vi errando também muitas vezes, bem menos do que o Capone, é verdade, mas uma qualidade deste jogador ninguém discute: veste a camisa com um elemento que sempre acompanhou o Atlético: garra. Sempre, em suas declarações, antes e depois da partida, independente do resultado, Igor não se isenta de suas responsabilidades, deixa claro que a torcida deve cobrar do time e se mostra indignado quando a maré não está boa. É bem verdade que não precisamos de animadores de torcida, já bem disse uma vez o meu amigo Juarez Vilella, e sim de resultados em campo, mas pelo menos esse jogador é esforçado, tem caráter e joga pela equipe, não para si. Pelo menos demonstra garra e vontade, coisa que muito pouca gente no atual elenco está fazendo.

Um dos poucos jogadores a serem aplaudidos no último sábado, não fugiu dos microfones como outros; sua demonstração de revolta era tamanha que me lembrou uma passagem de um livro muito bem escrito sobre a história do Atlético, que conta que, em 1978, após termos perdido a decisão do campeonato estadual para “eles” em uma decisão por pênaltis por 4 x 1, um meio-campista chamado Rotta ficou furioso, tamanha a passividade de seus companheiros e da comissão técnica frente àquele resultado, e não acreditava que estávamos perdendo um título para o maior rival (aliás, foi a última vez que perdemos uma decisão para este clube). Fora ele que tinha convertido o único pênalti a nosso favor. Mas ele não era onze, era apenas um. Qualquer semelhança com os tempos modernos não é mera coincidência.

Acho que todos somos profissionais e em nosso trabalho fazemos o possível para corresponder com o que esperam de nós. Queria que a maioria dos nossos jogadores pensasse assim também. Já perdemos partidas em que merecíamos melhor sorte, o que no futebol é compreensível. Mas quando vemos tamanha falta de vontade, de determinação, temos sim que reclamar. O time que torço desde que nasci não era uma caricatura. Podia estar na fase que fosse, era um time brioso.

Quanto à Arena, li hoje na coluna do Mafuz que a tal parceria prometida pelo nosso presidente é na verdade com um grupo português, e que essa jogada inclui também cessão de direitos de uso, o patrimônio deixará de ser totalmente do clube. Não sei até que ponto isso é verdade, mas alguém precisa dar as caras e explicar isso. Se for para vender a camisa agora, prefiro que deixem o estádio como está.



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