Com paixão não se brinca
Pois é ! Nosso querido rubro-negro está na iminência de seu octaségimo aniversário. Ao contrário da maioria dos seres humanos que chegam nesta fase etária, já com a saúde combalida, nosso clube está cada vez mais forte e saudável.
Parece vinho, que quanto mais velho fica, melhor é o seu paladar.
Pois é ! Desses 80 anos, o CAP faz parte da minha vida, desde 1968, portanto há 36 anos, ou 35% da vida do clube. Foi naquele ano, que eu ainda guri assisti ao primeiro jogo. Foi contra o Santos, na Vila Capanema, pelo Torneio Roberto Gomes, quando ganhamos daquela forte equipe por 3×2.
Pois é! Apesar de ganharmos um título dali a dois anos, em 1970 (fazia 12 anos que não ganhávamos nada), consegui passar toda a década de 70, portanto minha adolescência, até meus 24 anos (até 1982) sem ver títulos e sendo constantemente gozado pelo torcedores rivais.
Pois é, mesmo sem ter nenhum atleticano na família, eu aguentei!
Na década de 90, meu filho pediu para torcer para o Paraná Clube, e eu disse a ele que o levaria assistir um jogo do Cap e um do Paraná, então ele decidiria. Primeiro (não sou bobo) levei-o à Baixada, e vendo a grande nação atleticana, ele óbviamente, como eu um dia, também se apaixonou.
Hoje, somos uma família atleticana completamente alucinada pelo Furacão, pois além dos filhos, trouxe para nossas cores o cunhado e muitos sobrinhos e sobrinhas.
Como depois das tempestades, vem a bonança, hoje vibramos com as recentes conquistas rubro-negras, e estamos presente de uma forma ou de outra, diariamente na vida do clube.
Pois é! Se isso não é Paixão, sinceramente, não sei o que esta palavra significa!
Esta é só uma história de um antigo torcedor que se acha apaixonado, e que tem esperança que a partir desta data de aniversário, o “clube” tome juízo e perceba que ele só é o que é, por causa destes “insanos persistentes”, que como eu, o amam e querem vê-lo sempre no mais alto patamar, coroado de sucessos e conquistas.
Pois é ! Parabéns, Furacão, e não se esqueça: COM PAIXÃO NÃO SE BRINCA!