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15 jul 2004 - 0h34

Pela última vez (!?), Adriano

Hoje em dia já não dá para saber com qual opinião ficar em relação à novela deste, digamos, um dos símbolos dos atleticanos jovens como eu, assim como todos os outros que tiveram a satisfação de presenciar a fase mais vencedora do Atlético.

Até porque, muito do que é ou não é lá nos “altos” lados rubro-negros não sabemos se é verdade. A única verdade que vejo é que ele seria uma peça importante para o elenco, porém não essencial. É mais do que claro que um time que tem pretensões de ser campeão precisa ter um elenco qualificado, e isso o Atlético tem embora a saída dele seja uma perda significativa.

Não que eu esteja menosprezando ou minimizando a figura que o Adriano representa entre torcedores e imprensa, mas ele já demonstrou de diversas formas diferentes que não tem vontade de ficar aqui. Se tivesse esse desejo, e realmente valorizasse quem tanto o idolatra e o adora (nós), sequer discutiria sua ida para o Cruzeiro ou qualquer outra equipe, já que ele tinha assinado (isso é o que se sabe, se é verdade…) recentemente um contrato de 3 anos com o nosso rubro-negro.

A noite de ontem vivida pelo time rubro-negro comprovou-me o porque de um bom elenco. O passeio em cima do Goiás foi sem a presença de Jadson em campo, uma das figuras mais idolatradas do time. Todos em noite inspirada fizeram uma ótima partida. A primeira lembrança que eu tive foi dos 6×3 no Bahia (2001), quando o Furacão deslanchou de vez rumo a estrelinha dourada. Faço uma menção especial a Fernandinho, que é pouco comentado, mas tem sido (guardadas as devidas proporções) o “Adriano” do time. “Carrega o piano” sem aparecer muito, e faz a sua parte com extrema competência, não dependendo deste ou daquele para fazer boas apresentações.

Nesses lampejos de comentarista de futebol, atrevo-me a dizer que o sistema com 3 atacantes só funcionará sem o Jadson, e com Ilan ou Dago ajudando no meio campo, com preferência ao primeiro. Deu resultado ontem, mas não sabemos se vão fazer 6 por jogo, se vai ser show atrás de show, mas usar esse esquema de vez em quando não custa nada.

Enfim, os 13 que jogaram (o Diego mais assistiu o jogo, convenhamos) mostraram vontade, garra e disposição. O time goiano apenas foi vítima de jogadores motivados. Ontem, teria sido qualquer um a tomar o “sapecá-la-ia” rubro-negro. Que eles consigam manter esse ótimo nível por mais de dois jogos, e a liderança chegue para não mais sair. Mas sem empolgação.

E antes que eu me esqueça: melhor do que os 80 anos do Atlético, só o clipe que a equipe do Furacao.com fez… obra-prima, quase chorei feito criança, embora meus 17 anos não me deixem muito longe disto.



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