Está no Aurélio: uma constelação é formada por duas ou mais estrelas. É um “conjunto” de estrelas. E é justamente sobre o “conjunto” que quero falar hoje.

A cada rodada vemos nosso time mais aguerrido, mais bem disposto em campo, mais unido. Nossas “estrelas” formam uma verdadeira constelação que brilha junta. Um conjunto onde cada um tem sua luz mas o que prevalece é o “clarão” do grupo. Jádson, Dago, Fernandinho, Diego, Marinho, Rogério, Washington… pensem nestes nomes. Isso para não citar todo o restante do time e alguns reservas (poderia soar suspeito). Estes craques não dão entrevistas falando de si, não jogam olhando para a bola, não batem no peito dizendo: “- Eu sou f***!”

O Atlético, hoje, não tem um Tápia mascarado, não tem um Robinho querendo mostrar serviço para o Parreira. O Atlético não tem um Sérgio inseguro, não tem um Luis Fabiano querendo ir logo para a Europa. O Atlético tem Love, sim… mas daquele tipo que vem da torcida e que inflama os jogadores em campo.

Hoje o Atlético é, sem dúvida, o maior candidato ao título. E isto, simplesmente porque o nosso amado rubro-negro é um TIME. Uma equipe, uma união de bons jogadores com um objetivo fixo e claro. Que me desculpe o Santos de Wanderley, mas a nossa maior diferença é que aqui temos craques humildes e conscientes da importância do trabalho sério. Aqui as jogadas de efeito são secundárias e a partida só termina quando o juiz apita.

E isto sim é uma constelação. Estrelas que brilham juntas, que se mostram no céu como um desenho. Que estão, lado a lado, levando luz e alegria por onde quer que sejam vistas. Aliás, o objetivo final destas estrelas, claro, é aumentar a constelação, trazendo para perto de si mais uma estrela… dourada, para estar ao lado daquelas que já se encontram gravadas, para sempre, no manto sagrado que “só se veste por amor”!