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30 set 2004 - 21h27

Momento inoportuno: coxas de plantão

Clube Atlético Paranaense líder isolado do Brasileirão e ainda somos obrigados a assistir diretoria do clube e torcida organizada de lados opostos, degladiando-se em discussões que romperam as verdadeiras razões e os respectivos interesses nesta inútil batalha.

A proibição dos instrumentos de percussão na Arena. O aumento dos ingressos proposta pelo Procon que se diz representante oficial dos interesses do torcedor atleticano. Petraglia posicionando-se contra o apoio das torcidas organizadas dizendo que “grito não ganha jogo”.

O momento para tantos problemas entre dirigentes e torcida não poderia ser pior. Chego a imaginar os coxas articulando todo o tipo de situações para desestabilizar o Atlético fora do campo, jogando torcida contra diretoria e promovendo situações de disputa entre setores que deveriam estar focados unicamente na tão esperada conquista do bi-campeonato. (Vale lembrar que Algaci Túlio é torcedor coxa-branca). Foi assim no início do ano quando assistimos o rival ganhar o título paranaense em plena Arena. Continuou na primeira rodada do atual campeonato com a briga pelo preço dos ingressos e parece que querem retomar essa discussão.

Por que aumentar o preço do ingresso no meio do campeonato? Não estão contentes com a média de público presente em cada jogo na Arena? Filas para comprar ingresso na madrugada fria e o presidente sai da sua toca pra dizer que só dá pra pensar em ampliar a Arena quando venderem todos os ingressos. Sei que os tempos mudaram, mas acho que a maioria dos que freqüentam atualmente a Arena talvez não viveram a época de vacas-magras do Atlético, onde enfrentávamos todo tipo de sacrifícios para empurrar o Furacão, seja no Pinheirão, no Couto, na Vila Capanema ou do Boqueirão, pois não tínhamos estádio e agora que temos, não somos bem-vindos a ele.

Pra terminar, gostaria de esclarecer que não sou de torcida organizada e acho muito perigosa a atitude da diretoria que, ao tentar promover o fim das organizadas acaba atingindo a todos os torcedores do Atlético. Imaginar que a torcida é formada apenas pela elite que pode pagar um preço tão elevado é utopia. Conheço muitos torcedores que podem pagar qualquer preço, mas que há muito “abandonaram” o estádio e preferem acompanhar pelo rádio ficando alheios a tanda discussão.

A seguir, trecho da carta de Mário Celso Petraglia ao torcedor atleticano dispoonível no site oficial do clube:

“Essa é a minha mensagem. De novos desafios. Tenho a consciência de que tudo isso só foi possível de mãos dadas com a torcida e com o engajamento e o apoio de todos. “Uma andorinha sozinha não faz verão”. Pois bem, neste momento mais do que nunca preciso da confiança todos. O momento é de decisão. Sei o que quero para o nosso Atlético, como fazer para isso e onde juntos podemos chegar. Depende de cada um de vocês – torcedores. Se você pensa como eu, venha comigo. O momento é desafiador e não podemos nos alinhar entre os acomodados e aos que não correm grandes riscos, sem perdermos, contudo, a certeza que o novo Atlético que se desenha é mais grandioso do que o que já temos.”



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