Torcida influencia ou não?
Analisar as falhas do time, a culpa do técnico e a má apresentação de alguns jogadores contra o Grêmio muita gente fez. Desde comentaristas experientes até os mais leigos torcedores. Deixo para quem mais entende do assunto fazer tais análises.
Mas qual é o papel do torcedorer que acompanha o time em todos os jogos?
Na minha opinião, é fundamental. E às vezes pode ser decisivo!
Nós, torcedores, muitas vezes gostaríamos de entrar em campo e corrigir as falhas que só nós conseguimos enxergar.
Nós gritamos sem parar, mesmo depois de levar um gol.
Nós levantamos a voz para instigar o time quando o momento “não está pra peixe”.
Nós viajamos quilômetros para dar o apoio e a presença tão importante para a equipe.
Nós pagamos ingresso (caro) para lotar a Arena.
E nós, também, gritamos para provocar o time adversário.
Tudo isso é normal, natural. Futebol é isso!
Mas tem certos momentos em que a torcida deveria avaliar seu gritos e suas atitudes. Coincidência ou não, a torcida atleticana presente em Erechim começou a humilhar o time do Grêmio cantando “OLÉ”, e pouco tempo depois o time adversário, já humilhado e rebaixado, reagiu. Tripudiar em times que não nos oferecem perigo sobre o título é desnecessário, diria até, prejudicial para nosso Atlético.
Cantar “É bicampeão”, podemos cantar, devemos cantar, pois é pra lá que estamos caminhando, e não enxergamos ninguém na nossa frente. Mas gripar “OLÉ” para o time do Grêmio, mexeu com os brios gaudérios, com tradição de serem guerreiros em qualquer peleia. Foi um excesso desnecessário e não sei até que ponto isso não prejudicou a nossa vitória.
Para os próximos jogos, devemos manter nossa espírito de sempre, da torcida mais fervorosa, mais vibrante e mais apaixonada do Brasil, mas com humildade de campões, ou melhor, bicampeões!