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1 dez 2004 - 23h13

Análise do imponderável

Estivemos em Erechim para acompanhar aquela que seria mais uma vitória do furação rumo ao tão sonhado BI-CAMPEONATO. Um pouco antes do jogo começar tomamos conhecimento do empate do Santos e imaginamos que este seria mais um aspecto favorável para que os nossos jogadores entrassem em campo com a tranqüilidade necessária para buscar os 3 pontos de forma natural, ou seja, sem pressa ou desespero. E foi exatamente o que vimos até os 44 minutos do segundo tempo. O Atlético entrou em campo com pinta de campeão. Após os primeiros minutos de pressão do Grêmio, o Atlético foi tomando conta do jogo e encaixando a sua melhor arma, os contra-ataques e fez 3 gols com relativa facilidade. Aos 25 minutos do segundo tempo, tomamos um gol de contra-ataque, quando o Dennys Marques perdeu a bola próximo à área do Grêmio e a nossa defesa falhou por estar posicionada em linha. Daí para frente, ao contrário do que muitos possam estar pensando, o que vimos foi o Atlético continuar controlando o jogo de forma bastante segura, sem ser realmente ameaçado pelo Grêmio. Ocorre que entre o 44º e o 46º minutos do segundo tempo, aconteceram daqueles fatos imponderáveis que as vezes ocorrem no futebol, a exemplo das históricas viradas do rubro-negro em cima do Coritba no Couto Pereira e do Flamengo na Arena, faltando poucos minutos para final dos jogos.

Assisti ao VT do jogo, para tentar entender melhor o que havia ocorrido e fiquei com a mesma impressão que tínha ao sair do estádio, ou seja, foi um acidente. Talvez aquelas duas bolas alçadas sobre a área, que normalmente são jogadas de puro desespero, já que tocando não se conseguia nada, só entraram empurradas pelo olhar desesperado de Santistas, São Paulinos, Coxas e Paranistas entre outros.

È claro que pode ter havido alguma redução da tensão dos jogadores após o 3º gol, o que é natural, já que o objetivo de ampliar o marcador sempre é o de dar mais tranqüilidade ao time, mas não creio que este tenha sido o motivo de nosso infortúnio.

Este resultado não liquidou com Atlético, apenas tornou as coisas mais difíceis, mas o caminho para o topo nunca é fácil. Neste momento precisamos dar total apoio aos nossos atletas e a comissão técnica, para enfrentar os próximos três desafios que temos pela frente. Domingo é dia de lotar a Arena e empurrar o furação para cima do São Caetano. È preciso lembrar que o mais importante é que continuamos na frente e só dependemos de nossas próprias forças para conquistar o BI.



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