Sai Fabrício Carvalho e entra o Zveiter. A intenção dessa substituição é feita com o objetivo de parar o ataque do São Caetano, imprimir a retranca, desascelerar o crescimento do Azulão. Reiniciada a partida, pela diagonal avançam o Palmeiras e o Internacional, o juiz joga sujo, é mal intencionado, está apitando pessimamente essa partida, “é uma vergonha”, como diz aquele âncora de jornal, mas o jogo continua, do outro lado, sai a ala de frente e entra Ricardo Teixeira, o comandante de ataque, que não está para brincadeira, vai logo “mostrando as ferramentas”, diz que não aprova, arruma o seu time para o jogo, entram em cena os cornetas, renomados juristas que também não aprovam o desenvolvimento da partida, o jogo está alucinante, o comandante Teixeira já vai avisando, que se for preciso, usará de todas as artimanhas para segurar essa manobra infame, a torcida vai à loucura, pede a cabeça daquele jogador Zveiter, que joga sujo, dá cotovelada, cospe na cara do outro, e o JUIZ NÃO FAZ NADA, É UMA VERGONHA, GENTE. Começa o segundo tempo, inicia-se um cai-cai, alguns jogadores do time caem, não há quorum legal para a partida, é uma vergonha, a torcida arremessa copos, pedras, a arquibancada treme, a polícia entra em cena, é uma loucura. O final da partida? Só Deus sabe.

É lógico, que estou satirizando o momento atual. Mas, o texto não está tão longe da realidade. Afinal de contas, no mínimo, o São Caetano perderá 2 milhões de dólares ficando longe da Libertadores. Alguém será beneficiado com isso e dinheiro não tem identidade, não tem cor, raça, credo, tem somente o seu valor pelo que é, e a quem pode corromper.

É preciso colocar um freio nessa turba. É uma vergonha o que estão pretendendo fazer com o excelente time do São Caetano. É dever de todas as pessoas e entidades sérias desse país, unirem-se de vez, para rechaçar essas atitudes rasteiras.

Quando a coisa, finalmente, começa a se arrumar, vem o pessoal engravatado, os “almofadinhas”, que não sabem nem qual é a cor do gramado de um estádio de futebol, abrem a caixa de maldades e retiram dela mais algumas monstruosidades pseudo-jurídicas e “descem o sarrafo” nos times de plantão, via de regra, times sem representatividade política.

O tiro pode sair pela culatra. Isso poderá desencadear um movimento muito forte de rejeição, dando motivações aos atletas do Azulão para aplicar uma vitória acachapante do Azulão em cima do Santos. Torço para isso.

Unamo-nos, em nome da decência no futebol.