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15 maio 2005 - 23h21

Congratulações; Imprensa; Torcida; e Sugestões

Primeiramente, meus sinceros elogios aos amigos torcedores Fernanda Romagnoli Santos, Fabiano Nezello, Clóvis Parmigiani E Maurício Brasil, por seus belíssimos textos “Para o Sr. Petaglia, com todo o meu amor pelo Atlético”; “Memória Curta”; “Desabafo”; e “Atlético x Imprensa”, respectivamente.

Eis minhas modestíssimas opiniões.

Perfeita a conduta de Petraglia no que se refere à imprensa. Eu, particularmente, que leio a Gazeta do Povo há vários anos, posso afirmar que as notícias que seus “repórteres” dão do Furacão são muitas vezes tendenciosas. Durante o Brasileiro do ano passado, teve um dia (no meio do primeiro turno) no qual chegaram a mencionar que o Altético entraria em crise se não vencesse uma certa partida. Infelizmente, não lembro a partida, mas lembro que nenhuma crise estava prestes a estourar. E não estourou. Na edição de ontem, 14.05, o repórter disse que era “história” a assertiva de Borba Filho de que o treino de 13.05 deveria ser fechado à imprensa, por boato de que haveria espião do Corinthians. Ora, como pode um “repórter” inserir opinião particular sua numa reportagem? Quando é para falar do Coritiba, aí qualquer vitoriazinha é fantástica e um fracasso, como a recente eliminação da Copa do Brasil, é minimizada. Podem verificar a manchete da Gazeta do Povo de 01 ou 02.01.04: ” Coxa inicia ano histórico !”, referindo-se aos objetivos do time na Libertadores daquele ano. Depois, eles fizeram uma campanha pífia (como a nossa, em 2002) e nenhum drama se fez, como costumam fazer com o Furacão. Já cheguei a mandar vários e-mail´s para a Gazeta do Povo, tamanha a quantidade de besteiras que publicam. Nunca me responderam (o leitor, consumidor, que se dane…).

Bem, quanto à torcida do Atlético, também parabenizo Petraglia, porque não estamos sabendo valorizar o exemplar trabalho realizado no Clube desde 1995. Até o fatídico Atletiba em que saímos derrotados por goleada, no Couto Pereira, estávamos quebrados, sem time e sem patrimônio. Com Petraglia e diversos outros grandes Atleticanos, tornamo-nos um grande Clube brasileiro e passamos a ser reconhecidos em algumas regiões do globo. Os japoneses, coreanos, americanos estão aí pra provar. Tem alguém que está com saudades de antes de 1995? Por isso, mesmo vendo um time ridículo em campo (que aposta suas fichas em atletas limitadíssimos, como o Fabrício, e enganadores, como o Aloísio), fico muito triste quando vejo a torcida xingar o Petraglia. Que saudades do tempo em que crises como esta era respondida na base do “queremos time, queremos time”, deixando o coro com palavrão somente para quem não é atleticano.

Porém, acho que o Petraglia errou feio ao tentar acabar com as organizadas, pela maneira como agiu: repentinamente, com autoritarismo. Acho que ele está certo em impedir ue torcedores fiquem em pé na frente dos camarotes, no piso inferior da Arena. Os camarotes são caríssimos e seus usuários ainda consomem, certamente, muitos produtos da nossa marca. Mas não há problema algum em deixar as organizadas utilizarem seus adereços e instrumentos no piso superior. O próprio Petraglia já disse uma vez, em 1995, ao assumir o Clube, que “o maior patrimônio do Atlético é a sua torcida”. Por quê? Porque é apaixonada, vibrante, carismática. E se alguém paga uma cadeira para ficar em pé, o suposto problema é do torcedor, e não do Clube que recebeu o dinheiro do ingresso.

Acho que Petraglia deveria calçar as sandálias da humildade e mudar de postura, admitindo a volta das organizadas à Arena, mas com algumas condições e advertências. Por exemplo: “os traficantes e usuários de drogas (que estão disfarçados de torcedores, como acontecem em diversas organizadas do país) serão presos em flagrante se as câmaras da Arena captarem imagens de crimes”; ” o Clube Atlético Paranaense fornecerá as imagens dos crimininosos à Polícia, para os devidos fins de investigação e detenção”; ” torcedor rubro-negro, denuncie traficantes travestidos de torcedores” (há até o disque-denúncia para isso); “não queremos acabar com as organizadas, mas com os eventuais criminosos que freqüentam a Arena e ainda fazem ‘quebra-quebra’ na cidade”. Penso que o caminho é por aí: incentivar o torcedor a exercer a sua paixão, ao mesmo tempo em que se coíbe o crime e a baderna. Humildemente, entendo que o Clube Atlético Paranaense só ganharia com isso. E este seria mais um ingrediente para divulgar a nossa marca, que seria pioneira no Brasil em combater a prática de crimes dentro do próprio Estádio (faço uma observação: na minha frente, no estádio, já vi torcedores usando drogas).

Por último, acho que a Furacão.com, como “órgão” que tem bom trânsito no CAP (tanto que já fez excelentes entrevistas com o próprio Petraglia, com Antonio Carlos Gomes, com Mauro Holzmann, com Carletto, etc), poderia escolher os melhores textos (e se este não for incluído não ficarei nem um pouquinho desapontado) e pedir, também com humildade, uma “audiência” aos nossos comandantes, mostrando-lhes o que pensam os torcedores sobre o CAP, que, como o próprio Petraglia reconhece, não tem dono, mas é de todos os Atleticanos (obviamente, não digo para simplesmente entregarem os textos, mas para sintetizarem os sentimentos e sugestões dos torcedores). Ou, por que não uma entrevista só para o site, onde a Furacão.com pudesse questionar Petraglia em uma conversa tranqüila, sem aquele clima tenso da coletiva? É com diálogo que as coisas melhorarão.

É utopia? Talvez, ms prefiro acreditar que não. Confio na capacidade da Furacão.com para agir com rapidez e precisão em busca de soluções para o nosso querido Atlético, costurando uma reonciliação verdadeira.

Saudações rubro-negras, nesta triste noite de 15.05.05 (obs: não sou profeta, mas depois que vi aquela derrota horrível para a Ponte, peguei a tabela e falei a um amigo: “vamos perder do Juventude e do Santos, fora, e vamos perder do Corinthians em casa”. Minha “bola de cristal” se confirmou mas quebrou, ou melhor, desvio a atenção para não olhar para ela, pois sinceramente não vejo futuro com Fabrício e com Aloísio, o “Chulapa” trombador, que não chuta em gol e não faz uma mísera jogada de ataque para os caompanheiros).



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