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1 jul 2005 - 12h39

Noite histórica

O momento desta quinta-feira é histórico na vida deste clube que se chama Clube Atlético Paranaense. O Furacão está na final da Copa Libertadores da América contra o bom time do São Paulo, mas que não assusta porque o Atlético não é o River Plate. O Atlético mostrou que sabe se sair de momentos difíceis como desta quinta quando o time perdia de 1X0 ainda no primeiro tempo.

O goleiro Diego foi o senhor do jogo, um grande goleiro com suas saídas esquisitas, mas um grande líder e incentivador dos jogadores. Este gaúcho de Itaqui(fronteira com a Argentina) chegou ao Atlético falhando muito e ele vem jogando muito e o bom deste sucesso é que o nosso arqueiro é bastante humilde e prático em suas declarações. Sabe se expressar como poucos e fala pelo time. Os 2X2 de ontem no Jalisco de Guadalajara devemos a ele, o mesmo eu falo sobre os 3X0 aqui na Kyocera Arena em Curitiba.

Outro personagem do jogo foi o Lima, autor dos dois gols, um bom avante que vem se destacando como o principal jogador rubro-negro da Libertadores e fazendo muitos gols importantes. Estes gols só saíram despois de defesas importantes de Diego e sustos da torcida com Danilo e Durval se virando lá atrás. Outro que fez jus ao hino rubro-negro foi o Aloísio que mesmo machucado jogou. Isto é que ter garra, amor pelo time e me faz lembrar os guerreiros do Independiente que ganharam a Libertadores de 1984 contra o Grêmio na final.

O Marcão e o Alan Bahia estiveram muito bem no jogo. O Fabrício me pareceu muito nervoso, mas quase fez um gol de falta no primeiro tempo acertando a trave do goleiro Osvaldo Sánchez. Cocito esteve bem no jogo, mas ele tem que tomar cuidado com esta mania de segurar a camisa dos atacantes dentro da área porque a arbitragem estrangeira geralmente marca penalty e marcou o penalty, resultando no empate do Chivas de Guadalajara.

Por enquanto estamos comemorando a passagem à final, coisa que a imprensa do eixo Rio-São Paulo jamais acreditou. E já que o nosso Atlético chegou até aqui, ele vai brigar pelo título, se prevalecerá da raça e com certeza vencerá o São Paulo aqui em Curitiba e vai segurá-lo lá em São Paulo.

Ourtro personagem deste confronto com o Chivas Guadalajara é o Presidente Jorge Vergara que trouxe os jogadores que estavam representando a seleção mexicana lá na Alemanha. É uma prova de que Vergara é um dirigente que não pensa no bem estar de seus jogadores e só quer cifras.

Outro comentário que me cabe é o fato deste time jogar só com mexicanos. Trata-se de um fato ridículo porque existem outras maneiras de se exercer o nacionalismo. O México é um país nacionalista, mas tem que aprender a não ser bobo com isso.

PS:”Arriba Furacão mesmo que vc não possa jogar na Kyocera Arena”.



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