O Atlético passou brilhantemente pelo Chivas do México, que era considerado o favorito pela imprensa sulamericana e até mesmo pelos “sábios” e nada patrióticos comentaristas e cronistas brasileiros. Passou-se a primeira partida e, num jogo memorável, o Atlético despachou o Chivas e carimbou o passaporte para a final da Libertadores da América, ou alguém dúvida que a classificação foi garantida na Arena rubro-negra?

Segue agora, o Atlético, em busca do seu primeiro título da Libertadores, que até pouco tempo atrás era considerado um sonho distante. E pela frente novamente um time paulista, desta vez o São Paulo, que já é velho conhecido do Atlético e que recentemente tem travado belos duelos com o Furacão. Esteve em nosso caminho em 1999 na disputa da seletiva que levou o Atlético a sua primeira Libertadores da América, ali o Atlético dava mostras de que iria infernizar a vida dos já não tão grandes do futebol brasileiro, esteve também em 2001 quando o Atlético estava cravando o seu nome na história e logo em seguida seria o campeão brasileiro daquele ano. E agora em 2005, novamente o tricolor paulista está no caminho de mais uma conquista rubro-negra, porém com significativas diferenças de tempos e partidas passadas. Hoje o Atlético é respeitado por sua grandeza adquirida dentro e fora de campo, por seu patrimônio invejável e suas grandes conquistas, hoje o Atlético é tratado de igual para igual com qualquer time do País, aqueles grandes times de outros tempos que hoje não conseguem suportar e segurar o crescimento estruturado do Atlético e que tentam de todas as formas derrubá-lo para que não roube a cena como vem fazendo. Nos dias de hoje o Furacão da Baixada entra nos campeonatos sempre entre os favoritos na busca pelo título. São estas diferenças que fazem do Atlético um inimigo tão respeitado pelo São Paulo.

E na próxima quarta-feira estaremos todos torcendo para que este Atlético escreva mais um capítulo, talvez o mais importante até aqui, na sua história de tantas glórias e conquistas, novamente contra o São Paulo. Seremos campeões e calaremos nossos rivais que hoje nada tem fazer, se não se unirem para torcer contra o Furacão contra grandes times da América do Sul.

Serão dois jogos difíceis, do Atlético contra o Brasil inteiro, pois não pensem que teremos muitos torcedores de outros times e a imprensa a nosso favor, serão duas semanas de pressão vinda de todos os lados. Mas tenho certeza de que a força do Furacão é mais forte do que qualquer “santo ou santos”, do que qualquer “neve ou neves” do que qualquer “leão marinho ou morsa”.

E difícil ou não o Atlético está no rumo certo e pronto para subir mais um nível e buscar resistência em outros lugares do mundo, chega de “vovôs e gralhas”. O México foi o começo da travessia para o primeiro mundo e Yokohama, Madrid, Paris, Milão e outros que nos aguardem, pois está nascendo mais uma potência no futebol: O Clube Atlético Paranaense.

E é isso, sem esquecer que quarta-feira que vem tem festa na Baixada (ou aonde for) e quem quiser pode chegar…