Desfile para os vice-campeões
Como todos os torcedores rubro-negros, sinto-me orgulhoso de ver o Furacão na posição de segundo melhor da América. Tínhamos consciência das limitações técnicas de nossa equipe, que não conseguiu se impor no Morumbi. A raça foi a marca deste time, mas ontem não deu.
Não vou nunca mais xingar ninguém desta equipe, assim como nunca mais xinguei Kléber, Alessandro, Kléberson, etc, após o título de 2001 (inclusive, ao elogiar Kléber, em 2002, teve gente neste espaço que me chamou de “viúva do Kléber”, esquecendo-se de todos os gols que ele marcou com nossa camisa e do título que nos deu em 2001, fazendo 17 importantíssimos gols na competição).
Acho, sinceramente, que nossos jogadores merecem desfilar num carro do Corpo de Bombeiros no próximo domingo à noite, assim que retornarem de Belo Horizonte, como reconhecimento do Estado do Paraná por este time brioso, valente, lutador, que pela primeira vez na história nos deu a satifação de chegar a uma final de Libertadores.
O Brasil e o mundo precisam saber da nossa gratidão sincera por estes heróis.
Parabéns a todos os atletas e comissão técnica.
De novo, agradeço e parabenizo Petraglia e todos aqueles que contribuíram e contribuem para o crescimento do CAP, principalmente a partir de 1995.
O título da Libertadores está mais vivo do que nunca em nossos corações. O tempo e a continuidade do trabalho nos trarão a taça de melhor da América.
Dá-lhe Atlético, meu Furacão!