Orgulho de ser rubro-negra
Tenho orgulho de ser atleticana. Afirmo isso com todas as letras. E não é porque o meu time perdeu uma final de Libertadores que eu vou me esconder. Muito pelo contrário: é hora não somente de reconhecer a superioridade do adversário no jogo de ontem, mas também de parabenizar o meu time, o Rubro-negro do coração, que foi guerreiro, teve raça e lutou até os últimos minutos como pôde.
O que eu realmente lamento é a torcida coxa-branca. Ter que mudar de time para poder torcer numa final e ter uma (falsa e ilusória) alegria na vida, já que o ilustre time do Alto da Glória (???) não sabe o que é uma final de campeonato importante há tempos. Se vangloriam do campeonato Brasileiro conquistado em 1985 (???), mas não se dão conta que o Coritiba de hoje já acabou há tempos, e que há 20 anos eles vivem do passado.
É triste ver um coxa-branca se gabando, feliz e dizendo “Vocês nadaram e morreram na praia novamente”. E eu devolvo a pergunta: E vocês que nem sequer chegaram perto do mar? Isto sim é triste. Um time cuja única conquista nos últimos 5 anos foram campeonatos estaduais (alguns como vices) realmente não merece o mínimo de respeito e consideração, é digno de ignorância completa.
Agradeço pela minha família ter me influenciado a torcer por um time que tem raça e não teme a própria morte. E disso tudo só posso tirar uma conclusão: no fundo, toda essa preocupação dos coxa-brancas com o Atlético só pode ser paixão recolhida, afinal, quem desdenha quer comprar!