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14 ago 2005 - 14h33

Duro de assistir

Após o jogo contra o Paraná escrevi neste espaço que o CAP tem somente um onze e com a falta de dois jogadores fica um desastre. Chego a conclusão após ter o dissabor de assistir o jogo desta sábado que temos muito menos que isso. Aloísio, Evandro, Fabrício e Marcão são os que fazem a diferença. Outros são esforçados, no máximo raçudos. Mas uma boa parte é jogador de terceira linha, daqueles que não acertam um passe de meio metro. Se encostam e iludem a torcida devido as boas atuações dos outros. Não temos um único volante que saiba sair jogando. Vivem pendurados com cartões. A zaga, os números falam por si. O ataque! Por favor volta Dagoberto, a bola não bate na sua canela nem enrosca nas suas pernas.

A participação na libertadores deixou a torcida um tanto quanto sossegada quanto a qualidade do elenco. E vivem a pedir desculpas para alguns atletas que eram vistos com desconfiança. Continuo desconfiando. A verdade é que o elenco é ruim, e esta usando o fator Arena para se impor contra os adversários. Depois de duas boas atuações, dois desastres. Não é estatística de time vencedor. Dentro de casa o time joga igual a Libertadores como se cada jogo fosse uma final. Mas em um campeonato longo, não é possível atuar sempre desta maneira, no abafa. É preciso ter qualidade, principalmente nos jogos fora de casa. A situação na tabela impõe sempre uma vitória na Arena, e isto pode se tornar perigoso. E tem gente que diz que torcida não ganha jogo. Se colocar o uniforme do São Caetano nesta turma é segunda divisão na certa.

Coisas estranhas:

Não bastasse as suspensões por cartão, o Departamento médico vive atarefado.Quando não são contusões do jogo, problemas estomacais ou intestinais. E este último é a segunda ou terceira vez no ano que acontece. Será que alguém esta sabotando a cozinha do CT? Já notaram que o modesto Paraná em elenco e estrutura está sempre com o time inteiro?

Puxão de orelha:

O número de cartões por jogo é altíssimo. Mostra falta de capacidade técnica ou falta de neurônios. Nem um dos dois casos cabe ao jovem Evandro. Talvez a impetuosidade da juventude, falta de experiência, ou pela desconfiança na capacidade dos companheiros, o fez ser expulso por duas vezes ao cometer falta por trás, em jogada perdida. Contra o Palmeiras o árbitro não viu o puxão na camisa do atacante do Verdão, que seria pênalti. Mais calma garoto, dependemos de você. O mesmo se aplica a Marcão.

O futuro:

Parece que este ano vai ser de reza intensa. Rezo para que Fabrício continue acordado. Para que Evandro não seja mais expulso. Para Aloísio não mais se machucar. Para que Deus de forças em dobro a Marcão. Para que a sorte esteja ao lado de Diego. Para Dagoberto voltar e fazer o que sabe. Para os Santos iluminarem a mente de Antonio Lopez. Para que saiamos o quanto antes da parte de baixo da tabela. E finalmente para que a diretoria arrume o time antes de janeiro. Afinal, sorte, Mario Celso tem de sobra, mas é bom não facilitar.



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