Esperança
Diz-se que, o pior nome de uma sogra é “Esperança”, pois esta é a última que morre. Para o bem ou para o mal, eu nutro em mim uma esperança: Libertadores.
Claro! A Imprensa não cogita, os jogadores e comissão técnica dizem que não, e a própria torcida começa a pensar no time de 2006. Mas as condições para voltarmos ao mágico torneio interamenricano são claras. Explico: olhemos a tabela! Temos, a nossa frente em disputa direta, cinco times: Goiás, Palmeiras, Paraná Clube, Cruzeiro e Santos.
Pensemos no Goiás. É ele nosso alvo. Dez pontos a nossa frente. E adversário direto. Vencendo os goianos, a diferença cai para sete pontos. E o time do Planalto Central ainda enfrenta o Corínthians e o Flamengo – este último, a se contar pela força dos árbitros, não perde de mais ninguém. Além desses, o Goiás tem de jogar ainda com São Paulo e Juventude. Dificil arriscar duas vitórias goianas. Assim sendo, passaremos o Goiás na penultima rodada do Campeonato!
Quanto aos demais, temos confronto direto com o Cruzeiro. Vencendo-os, os ultrapassamos na tabela e não precisamos nos preocupar com eles. Do Palmeiras, temos de tirar quatro pontos. O time paulista joga com São Paulo, Fluminense e Internacional. Não vence os dois últimos. Também os passamos. Já o Santos, que tomou sete, joga contra Internacional neste fim-de-semana, o que nos permite ultrapassá-lo nesta próxima rodada.
Ou seja, vencendo o Goiás e o Cruzeiro, nosso caminho para a Libertadores estará traçado. Teremos mais seis meses para negociar com o Boca Juniors, por exemplo, para mandarmos a primeira partida da final por lá, já que os argentinos não terão o prazer de disputar a Libertadores contra nós, seria a primeira alternativa. Ou então, que comecemos a construção das modulares já em dezembro…
Você acha isso tudo “impossível”? Esperança é a última que morre, lembre…
Sobre o Paraná Clube ser nosso adversário na briga por uma vaga, sempre há exceção para a regra. E nesse caso, francamente, nem esperança ajuda ao time do Pinheirão.