A queda
Não posso deixar de expressar minha enorme satisfação na catastrófica campanha coxinha, e na conseqüente queda para a segundona.
Um dia seu presidente, o folclórico Giovani Gionédis acordou de manhã e pensou que era Mario Celso Petraglia. Que seguiria o exemplo do guru, e colocaria o coxinha como um dos maiores times do país e com um futuro promissor. Que poderia fazer frente à Arena Kyocera com maquiagens no decadente Porco Pereira Bradesco. Que com ajuda da imprensa verde, ficaria melhor a cada minuto como foi escrito pelo Coelho.
Hoje ao acordar, percebeu que não passa de um Giovani Gionédis. Com toda a bajulação que recebe da imprensa verde, pensou que era maior que o rei, no entanto descobriu que é apenas o bobo da corte.
Essa é uma diferença fundamental do CAP para os coxinhas. Temos uma torcida muito mais inteligente e crítica em relação às coisas do nosso time. Cobramos da mesma maneira que incentivamos. Porém temos convicção que não existe nada que não possa ser melhorado. Que para o atleticano paranaense, o céu é o limite.
Dizem alguns comentaristas esportivos, que o GG foi mal orientado pelos assessores, tentando tirar um pouco da sua culpa pela queda. No entanto, quem foi que contratou esses assessores?
Reparem que o Paraná Clube, que sempre flertou com a segunda divisão, mas nunca caiu. Os verdinhos na primeira caem do pedestal. No seu processo eleitoral de hoje, acho que devem confirmar novamente o GG no cargo, e que a imprensa e a torcida verde continuem agindo da mesma maneira.
A diferença do CAP para os verdinhos, é a mesma de uma Ferrari para um fusca, por isso não perderei mais tempo em falar de fusca e com pneu careca.
Saudações à magnífica torcida rubro negra, e um próspero ano de 2006.