Esquema ideal
O Atlético sofreu para chegar ao atual esquema de jogo – o mais próximo do ideal. Depois de insistir no 4-4-2, com Vinícius Eutrópio no comando da equipe, e perder alguns pontos em jogos considerados fáceis e de alguns testes de Lothar Matthäus na equipe titular, o Furacão parece ter encontrado o sistema de jogo (quase) perfeito.
Depois de criticar o alemão Matthäus nesta mesma página, reconheço o bom trabalho dele na última partida. Com uma marcação muito forte (com três zagueiros e dois volantes) e o sistema ofensivo bastante jovem e rápido com destaque para Evandro, Ferreira, Dagoberto e (ótima a promessa) Pedro Oldoni, o Atlético não deu chances ao Cianorte e venceu com tranqüilidade (5 a 1).
Porém, em jogos do rubro-negro como mandante, devido à forte marcação característica dos adversários, acredito que a saída de um zagueiro ou um volante para entrada de um jogador mais ofensivo seria imprescindível. O Furacão, contra o Iraty e J. Malucelli, mostrava, em vários momentos, o trio de defesa (Paulo André, Danilo e Alex) criando as jogadas de ataque.
Portanto, com este último ajuste, as chegadas de três reforços (Carlos Alberto, Válber e, principalmente, Sérgio Herrera) e a volta do meio-campista Fabrício, o Atlético tem tudo para colocar mais um (ou dois, três…) caneco em sua sala de troféus.