Igor, símbolo da raça rubro-negra
Confesso que estou decepcionado, vez mais, com a comissão técnica (ou seria o todo poderoso Mario Celso Petraglia?). A notícia veio estampada no site Furacao.com: “o atleta disputou o Campeonato Brasileiro 2005 pelo Fluminense, e no início deste ano voltou ao Furacão. Igor revelou na entrevista o teor de uma conversa que teve apenas com o dirigente. ‘O Petraglia foi muito claro que no Atlético eu não jogo. Estou muito chateado com esta situação, mas já esperava por isso'”.
Quando mais o clube precisa de um zagueiro experiente, para compor nossa defesa instável, fazendo o papel de um terceiro homem, questões pessoais de Mario Celso Petraglia colocam fora dos planos do Atlético um jogador da experiência, raça e coração rubro-negro como Igor.
Herói doutras conquistas, agora é lançado fora dos planos do clube por mera picuinha do presidente Petraglia!
Estou certo que Matthäus sequer viu Igor jogar. E nem verá. Haveremos de nos contentar com “Alex” e “João Leonardo” – outros dois zagueiros que temos, além de Danilo e Paulo André. Será que devemos (ou podemos) prescindir de um jogador como Igor neste momento? Creio que não.
Está sendo jogado fora por mero capricho do presidente Petraglia, que deveria por a mão na consciência e rever sua posição. Falam de seu empréstimo ao Figueirense. Talvez siga os mesmos caminhos de William e Michel Bastos.
Com uma diferença: aqui, na Arena, Igor sempre foi um grande jogador. Agora entendi porque Igor não vinha sendo aproveitado no elenco. É lamentável.