Marketing ou futebol?
Está na hora do Atlético, sua diretoria e seus torcedores repensarem o que querem: marketing ou futebol? Eu, de minha parte, acredito que a massa da torcida atleticana quer futebol.
Vimos a contratação do último técnico, o alemão que já esqueci o nome dele, deixar o Atlético a ver navios, sem comandante, sem direção, uma nau ao sabor dos ventos indo à direção sei lá a qual na fase decisiva do campeonato paranaense.
Deu no que deu… um time que não teve forças para ganhar do ADAP dentro do nosso santuário.
Vi alguns torcedores menosprezar o ADAP, vi a diretoria falar mal do juiz, bandeirinha, etc, querendo achar algum culpado.
O ADAP fez o papel dele. Catimbou, deixou o Atlético sem direção. Culpa do ADAP? Não! Culpa do próprio Atlético.
E o Dagoberto? Cheguei à conclusão que realmente é pipoqueiro, que quando viu a vaca ir para o brejo simulou uma contusão. Chega deste tipo de jogador que não decide nada.
Que saudades do Kléber, do Washington e outros tantos que chegada a hora decidiam.
Dagoberto é um jogador diferenciado, mas no Atlético não decidiu nada. Nada quando o Atlético foi campeão em 2001, nada quando foi vice na Libertadores, nada e nada…
Não vamos não enganar. Deixem o Dagoberto com a empresa do Ratinho, àquele mesmo que apareceu na revista Veja.
Vamos ter jogadores a altura do Atlético e que decidam o jogo, que façam à diferença.
Sabemos que temos um Centro de Treinamento e uma Arena de dar inveja a outros, mas isto não importa mais. O tempo passa e tudo na vida muda, o que não muda é a própria mudança.
Não queremos marketing… queremos time, técnico e títulos.
A desclassificação do Atlético demonstra que o planejamento foi mal feito, que o técnico contratado foi uma enganação, que o time é carente nas suas posições, que a troca de goleiros é um absurdo, enfim… vamos juntar os trapos e refazer os objetivos e ganhar campeonatos.
Chega de marketing! Chega de empresários que querem se aproveitar da situação, chega de evasivas da diretoria, chega de restrições aos torcedores, uma vez que o Brasil é diferente da Europa. Nós temos emoção, nós temos uma situação diferente de lá, nós temos samba no pé e futebol na cabeça. Isto é o que nos fizeram pentacampeão.