Trabalho, vontade e garra
A Copa do Mundo desse ano não foi tão ruim assim como a mídia mostra. Na minha opinião esta foi a copa dos trabalhadores, das seleções que tinham um compromisso com a torcida e com os próprios companheiros de time. Foi uma Copa decidida pelo conjunto e não por valores individuais, mesmo com atuações brilhantes do Zidane até seu ato mais ridículo.
A Copa mostrou que mesmo sem jogadores com muita qualidade, equipes como Alemanha, Portugal, França e, principalmente a Itália puderam jogar um futebol eficiente, convincente e, chegaram onde equipes como o Brasil, Argentina, República Tcheca, Holanda e Inglaterra já estavam, na opinião de todos, no início da Copa.
O trabalho, a garra, a união, humildade (exceto Henry) movem montanhas e moveram essas seleções na reta final da Copa. Quem imaginaria, que um zagueiro truculento como Materazzi, um volante guerreiro como Gattuso, ou Pirlo (um meia-atacante que a mais ou menos um ano foi apresentado a posição de volante), Grosso, um lateral que não desistia de uma jogada sequer, viriam a se tornar destaques da Itália, juntamente com o grande Canavarro e o excelente Buffon. Sendo mais importantes que Totti, Gilardino, Del Piero, Lucca Toni que já eram estrelas destacadas antes da Copa. Aqueles caras foram mais importantes que o melhor do mundo Ronaldinho.
Bom, o que quero dizer com tudo isso? O nosso Atlético tem que se inspirar nesta copa e neste time italiano. Trabalho, vontade, garra e esforço devem estar presentes, pois a qualidade individual dos jogadores não existe, não temos craques. O coletivo, cooperação entre os jogadores em campo deve existir e deve ser a máxima do nosso time. Temos que ver um atacante vindo marcar na zaga, um volante correndo o campo inteiro, um jogador apoiando o outro. Tomara que isso aconteça, pois se isso acontecer, a qualidade não fará falta e a torcida com certeza irá jogar junto. Garra e Trabalho Atlético!