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22 ago 2006 - 14h07

Só eu sei porque não ficarei em casa

Se um dia chegarmos ao céu, terá sido por termos fugido do inferno. Amigos atleticanos, o Clube Atlético Paranaense, o nosso querido Furacão não tem perfil de time de segunda divisão. Se isso aconteceu um dia, nunca mais irá acontecer, não fomos feitos para isso. Essa afirmação não pode, porém, ser evidenciada apenas nela em si própria. Em cima dessa afirmação, deveremos ter atitudes positivas, mais concretas e mais decisivas.

Analisando o jogo em Florianópolis, poderíamos dizer que o lateral Ivan, decididamente, não tem lugar nesse time e que o Dagoberto – do jeito que está -, também deveria ficar fora do time, com o Marcos Aurélio permanecendo em seu lugar. Há porém, algumas observações que gostaria de fazer, observações que considero básicas e fundamentais ao menino Marcos Aurélio, desejando que ele consiga preencher o vazio que se fez, desde que os ratos e as malas resolveram roer e guardar a capa de ídolo atleticano do Dagoberto.

Vamos lá: Marcos Aurélio, fuja do comportamento useiro e vezeiro de alguns jogadores de frente, pare de cair, antecipe-se ao beque, fuja do “pau”, olhando com o canto dos olhos, com o rabo dos olhos, pulando na hora do sarrafo, e se o levar, procure manter-se em pé, parta para o gol, procure o gol acima de tudo. Se você continuar com esse vício comportamental, se você fizer como os outros fazem, os juízes o terão como um jogador “cai-cai”, nada a ver com o Dagoberto -, e assim sendo, você nunca mais irá convencê-los. É como a fábula do menino pastor que cuidava das ovelhas e dava alarme falso da presença de lobos por perto. Você tem tudo para preencher um espaço que ficou vazio há muito tempo, desde que uns malas & ratos resolveram se introduzir no CT do Caju. Deveríamos soltar uns gatos e uns cupins no Umbará para dar um jeito nessas desgraças que por lá apareceram (risos).

A nossa defesa mata mais que cigarro, gordura e vida sedentária, todos juntos. Haja coração! Impressionou-me a facilidade com que o time do Figueirense entrou na nossa cozinha. Impressionou-me muito mais ainda, as furadas do César, os titubeios do Danilo e as faltas completamente desnecessárias do João Leonardo.

Os jogadores de defesa do futebol de hoje, têm uma mania estranha de somente “cercar”, e cercar de longe. Uma mania estúpida e imbecil de cercar, que deixa o atacante centrar. Tratem de cercar de perto então, impedindo o adversário de jogar a bola na área. Qualquer principiante sabe que de outro modo, não funciona. O Vadão saberá consertar isso. Esperamos sinceramente, que a sua intervenção na defesa seja certeira. Assim como está, não há coração que resista.

Amigos, quarta-feira, no mais moderno e lindo estádio do Brasil, não deixem de participar desse acontecimento que será a grande arrancada do Atlético, rumo ao seu verdadeiro lugar. É hora de união. É chegada a hora de chutarmos o balde da insegurança. É chegada a hora de acreditarmos e partirmos com tudo, rumo à ascensão às melhores posições na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro de 2006.

Enquanto quarta-feira não chega, vamos fazer uma corrente positiva, irmanados todos nós, atleticanos, que acreditamos que na segunda divisão nunca mais retornaremos. Lá, decididamente, não é o nosso lugar!

E o que dizer da nossa querida torcida OS FANÁTICOS? Simplesmente fantástica! Agindo corretamente, sabendo cobrar, cobrando, mas acima de tudo, apoiando, lutando, participando, incentivando. Parabéns à TOF, parabéns mesmo!

É isso que desconcerta os coxas. Eles não têm isso que nós temos, eles não concebem como isso é possível.

“Só eu sei, porque não ficarei em casa!”

Quarta-feira na Baixada, lembrem-se: É hora de exercer, legitimamente, o nosso amor pelo Furacão.



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