Que alívio, não sou cego!
Segunda-feira, dia “chocho”, calmo, chato. Acordamos e, novamente, nos deparamos com mais um desastre, ao meu ver: empate em casa com o Cruzeiro (ainda mais nas condições em que ocorreu). Chego em casa para o almoço e venho ler as notícias no site, quando me deparo com uma coluna que me chama a atenção: “Em defesa de Denis Marques”, do Sr. Ricardo Campelo.
Devo confessar que, assim como ele, não sou nenhum fã descontrolado do jogador Denis Marques, entretanto, não sou também tão rebelde e precipitado ao julgar o jogador como sendo ‘péssimo’, ‘horroroso’, um verdadeiro ‘enterrador de time’, como grande parte da torcida o vem taxando. Ocorre que, conforme citado por Campelo, “nosso elenco não tem NADA melhor”, fato este que nos leva a exigir que Denis continue no time.
Ora, basta fazer uma análise fria da situação e das últimas exibições do Atlético: com Denis em campo, o Atlético CRIA jogadas, TEM chances de gol. Sem ele, ficamos no sofrimento, dependendo de algum chute despretencioso do espetaculoso Cristian a 40metros, ou de uma jogada individual do nosso ícone (David Ferreira).
Denis Marques desperdiça 10 chances claras de gol por jogo, mas ele CRIA/AUXILIA em, pelo menos, 10 chances na partida. É visível que o Pedro Oldoni é jogador de rebote, Marcos Aurélio parece bom jogador, mas não ao nível dos exagerados elogios atribuídos a ele pela maléfica mídia paranaense e, até mesmo Paulo Rink, ídolo do passado, tem muitas limitações, apesar da sua raça.
Empatamos ontem porque nosso técnico é ruim, mexeu extremamente mal e nosso time relaxou. É inacreditável que um time de futebol volte pior para o segundo tempo, depois de uma conversa no vestiário (fato este facilmente notado em todos os jogos do Atlético).
Enfim, retomando, quero me posicionar a favor de Denis Marques e do Sr. Ricardo Campelo, o qual me fez sentir aliviado: EU NÃO SOU CEGO, VADÃO!