Rubro-negro é quem tem raça!
Como é mágico o meu Atlético. Como é lindo ver essa camisa vermelha e preta pelos gramados das Américas, no peito de Homens (com H) que têm vergonha na cara, honra e dignidade. As duas últimas vitórias, no Uruguai e em Fortaleza, provaram que o mínimo que se pode esperar deste time que está aí é luta e brio. E um dos símbolos dessa garra, na minha modesta opinião, é o Denis Marques.
Esse rapaz passou por muitos maus momentos. Ergueu-se. Hoje comanda nosso ataque, puxa nossos contra-ataques mortais, se movimenta, não arrega em dividida nenhuma e, volta e meia, tem beliscado o seu golzinho. Se não é unanimidade (como Kleber também não era) ao menos é Homem, tem moral para jogar no Atlético. Prova, a cada dia, que quer mostrar seu valor. E se não tem marcado o número de gols que esperávamos, tem contribuído bastante pra que eles aconteçam. A fase ruim passou, Denis. Fique tranquilo e jogue seu futebol.
Este jogador pode ser considerado o símbolo da ascenção rubro-negra este ano. No início, sofremos com o desempenho do time, amargamos confusões dentro e fora de campo, tememos por um desfecho trágico no Brasileiro. Mas desde que a ordem voltou, desde que os fanfarrões foram deixados de lado, desde que os Homens do Atlético voltaram a suar e sangrar esta camisa, tudo voltou a ser o que era.
Capítulo especial para o caso Dagoberto. Este, coitado, conturbou o clube, brigou com o técnico, com a diretoria e a torcida, quis brilhar mais que o Atlético. Mas viu, como todos nós, que não pode haver nada nem ninguém maior que a RAÇA ATLETICANA. Quando queimou seu filme de vez e passou a não mais fazer parte dos planos do clube (pelo menos até agora) acabou dando também sua contribuição para que as coisas voltassem a seus devidos lugares. Porque muito ajuda quem não atrapalha.
Assim, espero sinceramente que:
1. Denis Marques se firme como o bom atacante que é e continue mostrando sua garra.
2. Cleber, Jancarlos, Danilo, João, Michel, Alan, Marcelo, Erandir, Cristian, Ferreira, Valber, Willian, Marcos, Paulo, Pedro e todos os outros continuem entendendo que nossa imensa nação só espera deles o que eles podem dar.
3. Vadão confirme seu talento e seu comando.
4. Dagoberto vá embora e nos deixe em paz de vez, seja por quanto for, contanto que seja logo.
Porque pra ser rubro-negro é preciso se doar um pouco mais, suar um pouco mais, correr um pouco mais, lutar um pouco mais. E os que fazem isto já foram identificados. Não se esqueçam, Homens do Atlético: “Rubro-negro é quem tem raça e não teme a própria morte!”
PS: Que esta noite seja mais uma dentra muitas onde a nossa RAÇA abriu o caminho da nossa VITÓRIA! Seremos 23.011 pra cima deles!