Dagoberto, o funcionário desagregador?
Há algum tempo escrevi que o comportamento do “funcionário Dagoberto” era reprovável e que a diretoria estaria agindo corretamente nesse caso. Muita coisa foi escrita sobre esse assunto, porém na sua quase totalidade (95%), os torcedores afirmam que esse funcionário não deveria mais vestir a camisa do clube.
Pensando da forma de torcedor, me incluo nessa pesquisa, porém por um minuto em que estarão lendo essa mensagem, pensemos como empresário administrador de um time de futebol que mudou a história de um time renegado a aplaudir os times do eixo Rio-São Paulo, de presidentes de mentalidade curta, e que em pouco mais de 10 anos já é conhecido não só em nosso país, mas em todo o mundo como qualquer time considerado grande desse país. Logo, como administradores desse time veremos que é impensável não colocar na vetrine um funcionário que já deu tanta despesa e que teremos pouco menos de 250 dias para vendê-lo e recuperar o dinheiro gasto. Não podemos esquecer que a Kyocera Arena estará em fase de conclusão no ano de 2007 e todo o dinheiro é bem vindo, certo?
Agora voltemos a nossa condição de torcedor, e façamos uma sugestão a diretoria e ao nosso treinador: por que não pensar no retorno desse funcionário depois que acabar a sulamericana, e faltar 2 joginhos para acabar o campeonato brasileiro. O Furacão já garantido na sulamericana ou quem sabe na Libertadores, e quem sabe o ano que vem ele fica na vetrine. Porque ninguém vai me convencer que ele merece o lugar de jogadores como Marcos Aurélio, ou Dênis Marques ou até do Paulo Rink que joga, dentro de seus limites, transpirando amor pela camisa, o que esse funcionário nunca o fez. Desagregador é elogio, o que ele é na realidade: um simples FUNCIONÁRIO QUE ESTÁ SE COMPORTANDO DE MANEIRA INADEQUADA COM A EMPRESA QUE PAGA SEU SUSTENTO.