Este é o único título que encontrei para expressar o significado que posso dar aos últimos jogos do Atlético Paranaense, neste returno de campeonato nacional e Sul americano.

Não foram somente pelo elástico placar mas também pelas lindas jogadas tramadas pelo ataque rubro negro e resultando em lindos gols. Já faz tempo que eu não via um gol como este na Baixada, o penúltimo foi o passe do Kelly para o Lucas contra o Paraná Clube caso a minha memória não esteja enganando-me. Este do Denis Marques para o lateral que acabou nos pés de Marcos Aurélio foi uma pintura como a anterior e isso só significa uma coisa: o time está confiante e com o ambiente de trabalho em grande harmonia. Pelos comentários anteriores já se percebe a confiança do torcedor rubro-negro na equipe, não que isso tinha deixado de existir antes, o que havia anteriormente era uma cobrança para o time entender que a torcida os apoiava, só não queria que eles cometessem-se erros primários. É como uma relação de pai e filho, sempre as chamadas de atenção são para frisar um melhor futuro para o filho.

Então não vamos pensar de outra forma do que hoje estamos pensando em relação aos fatos que estão acontecendo no Furacão. Vamos deixar que os bons ventos levem para o lugar merecido esta equipe, vamos acreditar como sempre acreditamos no seu potencial. O que havia antes era somente uma chamada de atenção da torcida para o comportamento desfigurado do time em campo. E, diga-se de passagem, que eles não eram os maiores culpados e sim o treinadores que antecederam ao Vadão.

Que isso sirva de lição para o futuro, que futebol só vai bem, quando se monta uma equipe com técnico que agregue às qualidades individuais de cada jogador para compor um grupo vencedor. Com relação ao Dagoberto, como disse antes, neste grupo eu não o vejo como uma peça importante neste momento, pelo seu atual relacionamento com o clube.

E sendo este relacionamento conturbado e marcador por rancores de ambas às partes, afirmo que o melhor para ele e para o Atlético Paranaense é vender o mesmo, pelo preço justo que vale. Nem mais, nem menos. Somente o preço justo, para que ele possa seguir a sua carreira em outro clube e que aprenda uma lição: nesta vida a gente nunca deve revoltar-se ou virar de costa para os que o ajudaram no passado. Para a torcida, Dagoberto, você só deixou uma lembrança. Que para ser ídolo não é só jogar bonito, tem que ser igual ao Denis Marques. Aguerrido e lutador para vencer as adversidades da vida e demonstrar o seu valor, provando que as opiniões sobre o seu respeito estavam erradas.