Vascaínos relembram a goleada do ano passado
Nesta quarta-feira, às 19h30m, o Vasco voltará à Kyocera Arena pela primeira vez desde o dia 27 de julho, quando sofreu, para o Atlético-PR, sua maior derrota na história dos Campeonatos Brasileiros: 7 a 2.
As lembranças daquela noite sombria ainda estão vivas na cabeça de quem esteve lá. Como, por exemplo, o técnico Renato Gaúcho, que fazia apenas sua terceira partida à frente do time cruzmaltino.
"Quando acabou o jogo, lembro que não deixei ninguém dar entrevistas. Fiquei conversando com os jogadores durante uma hora e meia no vestiário, colocando algumas coisas para eles. Muita gente entendeu, tanto que depois conseguimos vitórias importantes que nos colocaram na Copa Sul-Americana", conta Renato, que, na ocasião, chegou a dizer que "até uma mulher grávida de nove meses faria gol no Vasco".
Outro que participou do histórico vexame, o volante Ygor relembra que a sensação dele e dos seus companheiros era de que todo ataque do Atlético-PR acabaria em gol. "Se não era gol, batia na trave. Tomamos um gol muito cedo, e toda vez que a gente pensava em tentar marcar o nosso, levava outro. O próprio Renato disse que se o jogo tivesse mais 90 minutos, a gente sofreria ainda mais gols. No vestiário, o clima era de velório. Ninguém sabia como explicar", afirmou.
Ygor, no entanto, tem certeza de que, quarta-feira, o panorama será outro, principalmente porque o Vasco passa hoje por um momento completamente diferente. "Naquele dia, só assistimos, mas agora isso faz parte do passado. Hoje a situação é outra. Tiramos como lição e temos tudo para fazer um bom jogo, desde que a gente faça uma marcação forte no time deles", ensina.