Eu acredito
Texto curto, de leitura rápida, reflexivo e de incentivo.
De tudo o que ouvi e li nesta semana, pós-derrota contra o Pachuca, a mais coerente opinião foi a de Carneiro Neto. Porém, não compartilho com quase nenhuma dessas opiniões por um simples fato que, o conjunto de todas elas as desmente.
Tá difícil? Veja se não é simples. A maioria esmagadora da imprensa afirmou que o Furacão jogou seu pior jogo nos últimos tempos. Fica a pergunta: se jogamos nossa pior partida, há como, jogando mais ou menos, não ganhar do Pachuca?
Mais simples que isso, é o fato de termos perdido para nós mesmos. Todas as nossas falhas, se metade delas não se repetir, ganhamos fácil do time mexicano lá. Apesar da altitude, do cansaço (cansados estávamos jogando melhor) e com a partida sendo realizada à noite, horário maior de nossas epopéias em 2006, a vitória será nossa.
Eu acredito. Acho que o Pachuca venceu por nossos deméritos e não o contrário. Time que toca bem a bola, cadenciado, “arriba e etc”, tá cheio por aí. Ganhamos de muitos, talvez um dos melhores nesse estilo, o River. Os buracos na meia-cancha rubro-negra serão concertados, a vontade vai voltar e o salto alto que nos adornou será deixado já em Curitiba.
Faremos um treino de luxo domingo, deixaremos insípido o chopp dos bambis e vamos chegar no México para garantir a vaga na final.
Eu acredito!