O problema chama-se Mário Celso Petraglia
Desde a saída do último grande presidente do Atlético em 2001, o ilustre Marcus Coelho e desde que este ou estes atuais comandantes do Clube Atlético Paranaense assumiram suas funções, as estatísticas de produtividade e títulos tem se mostrado em constante queda livre. A palavra de ordem até então tem sido uma: Marketing. Esquecem-se estes senhores, sobre a real motivação da existência de um clube de futebol: Vitórias, títulos e troféus e torcida.
Hoje em dia, o que é cobrado em termos de ingresso, é um “assalto”, não vale o que pedem. Pacotes para a temporada então é uma verdadeira incógnita. É mais arriscado do que ações de empresa ruim na bolsa de valores. Ontem, no fatídico embate, não tínhamos como ultrapassar a semifinal. O grande time do Pachuca, foi superior em todos os aspectos. Mas o que me incomoda realmente, não foi este ou aquele jogo. Mas sim a instabilidade e falta de planejamento real objetivando resultados. Pois o raciocínio é simples: quem permitiu que aquele bando entrasse em campo? Quem faz estas contratações tão ruins? Casemiros, Edinhos, Lothares, Givanildos e cia LTDA? Quem a todo início de temporada desmonta um time e contrata verdadeiros amadores para substituí-los? Quem insiste nesta política nefasta do “quase” (quase título disso, quase título daquilo, quase se classifica, quase que vence)?
Futebol é resultado. Enquanto a pancadaria come solta na arquibancada, os verdadeiros responsáveis pelo desacerto assistem “a tudo de camarote.” Não peço a saída destes senhores do comando, mas peço que mudem seu jeito de pensar e agir (se é que isso é possível). Que tragam jogadores de verdade, jogadores que honrem vestir a camisa e dispensem estas porcarias de “aloísios”, “dagobertos”, “klebersons”, que querem apenas usufruir de nossa estrutura para benefício próprio sem dar nada em troca. Ou muda ou continuemos a ser a mediocridade dos últimos anos, pois já passou da hora de uma nova “porrada na mesa”, Sr. Mário Celso.