Grêmio quer implantar naming rights em seu estádio
Depois de mais de um ano em que o Atlético implantou, de maneira pioneira, o conceito de naming rights (direito de uso de nome) em seu estádio, o Grêmio pretende adotar a mesma filosofia. O clube gaúcho estuda a construção de um novo estádio no próximo ano, com as obras iniciando em abril de 2007. a nova casa do tricolor gaúcho não mais se chamará estádio olímpico, recebendo o nome de uma empresa que pagará para ter o nome exposto, financiando 30% da obra.
De acordo com informações do jornal Zero Hora, o Grêmio estaria assinando um contrato com uma empresa holandesa, a mesma que construiu a Amsterdan Arena Advisory, responsável pela construção do estádio do Ajax. As obras, no entanto, devem durar cerca de 2 anos. A principal questão a ser resolvida é a localidade do novo empreendimento, com duas hipóteses: derrubar o Olímpico ou procurar por outra área na cidade gaúcha.
Além do estádio, o Grêmio pretende construir uma área de multieventos (conceito já existente na Kyocera Arena), com espaços as construções de um shopping, um hotel e um centro de convenções.
Naming Rights
Em março do ano passado, o Atlético anunciou de maneira pioneira no futebol brasileiro a parceria com a fabricante japonesa Kyocera Mita América, sendo o primeiro contrato de naming right (direito sobre o nome) do futebol brasileiro. Dessa forma, o estádio Joaquim Américo passou a ser denominado Kyocera Arena.
A união, até então inédita no Brasil, já era bastante comum nas praças esportivas da Europa e Estados Unidos. O primeiro "naming right" dos Estados Unidos, por exemplo, surgiu em 1972, no estádio do Buffalo Bills, em um acordo entre a Rich Products e Erie County (dono do clube) para a construção do novo estádio da cidade – Rich Stadium. Em 1986, a NBA aderiu à proposta, com a ARCO e o Sacramento Kings se unindo para a construção da então nova ARCO Arena.