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19 jan 2007 - 1h44

Contrato de Trabalho

Sou um apaixonado por futebol e conseqüentemente pelo nosso Atlético. Fico indignado com a atual conjuntura que a Lei Pelé impôs aos clubes de futebol.

De um lado ela conseguiu melhorar os direitos dos jogadores, pois antigamente os jogadores ficavam escravos dos clubes, porém, com a adoção desta Lei os clubes ficaram escravizados por grupos de empresários com interesses obscuros, visando apenas o seu próprio lucro, sem pensar na carreira do próprio jogador.

O nosso Atlético e outros clubes vêm sofrendo com esta situação já algum tempo, vide os casos do Aloísio, o ex-craque Dagoberto e agora também o Marco Aurélio.

Não existe ética entre clubes, porque a escassez de bons jogadores e a cobrança de resultados dos Técnicos levam a passar por cima de tudo e de todos, e o pobre jogador é refém destes corruptores de jogadores.

Quando menciono pobre jogadores estou me referindo, por exemplo, ao Pedro Aldoni, o qual acordou a tempo e não ao Dag… boca aberta.

O que rege a legislação trabalhista comum, não pode ser aplicado ao jogador de futebol. Ele não é um trabalhador comum, onde um contrato de trabalho pode ser firmado com tempo indeterminado. A forma mais adequada para tratar a relação havida entre o clube e o atleta é o VÍNCULO TRABALHISTA, o qual deveria haver cláusulas específicas, salvaguardando o clube e o atleta.

Infelizmente tão importante quanto ao futebol em si e a figura de um consultor jurídico, especialista em futebol para um fechamento de contrato com um atleta profissional.

Parabenizo a direção do Atlético na rápida atuação no caso Marco Aurélio, vamos tomar as medidas preventivas necessárias para não termos mais casos pelo que já passamos.



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