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30 jan 2007 - 11h13

Os Trapalhões

A turma do Didi não faria melhor; nem nos velhos e pândegos tempos de Zacarias, Mussum e Cia. Novamente o douto corpo jurídico atleticano tenta dar o migué, e de novo o tiro sai pela culatra. Mais uma vez, a bancada mixuruca formada por advogados coxas- branca, e capitaneada pelo GIGI, derrota o estrelado quadro de advogados do Atlético, jogando novamente o nome do Atlético e de sua torcida na vala comum do deboche, da piada e do menosprezo em nível nacional. De novo os sites de torcidas do Brasi inteiro deitam e rolam em cima do sagrado nome atleticano.

Foi assim com o Lothar Mathaus, “a jogada de marketing do século”, que rescindiu seu contrato via fax, com um bilhetinho manuscrito em alemão, onde dizia de forma singela que sua Frau, não deixou-o voltar. Restou-nos a pergunta: afinal, o cara vem lá dos diabos, envolve um monte de gente e um monte de interêsses; conseqüentemente altas cifras em dinheiro, e a coisa é resolvida por um bilhetinho, dizendo que precisava dar um tempo na relação? – É evidente que não foi feito contrato; melhor assim, pois se existir um, certamente foi literalmente feito nas coxas, com perdão do trocadilho!

Com o Aluízio foi a mesma coisa: – “O jogador Aluízio pertence ao Atlético. Compramos e pagamos seu passe junto ao time russo. Seu contrato com o SPFC vence dia 11 e dia 12 ele se apresenta no CT do Caju, como atleta do Atlético que é. O resto é conversa pra boi dormir”, disse Mario Celso Petraglia, em entrevista à CNT. Mentiram neste momento, e foram mais irresponsáveis ainda quando açularam a torcida para ofender o atleta no forum trabalhista, incluindo o palhaço que ora perde tempo escrevendo estas linhas.

Com Dagoberto, maior promessa financeira da história do clube, o histórico é exatamente o mesmo. Misturaram a parte jurídica com o emocional; acrescentaram pitadas de teimosia, soberba, vaidades infantis e idiotas; lavaram toda esta roupa suja na calçada e o que sobrou jogaram propositadamente no ventilador, e o resultado aí está: zero. O jogador vai embora de graça, gozando com a cara de todos nós, especialmente com aquele bando de trouxas mal informados que o hostilizaram ridiculamente no Pinhão, na abertura desta temporada. Legítima manifestação de burrice e desconhecimento. Não cuidaram com profissionalismo do patrimônio do clube, e o tal patrimônio desceu pelo ralo. Pior, era o dinheiro para as obras de conclusão do estádio.

Com Marcos Aurélio, seria repetir a mesma ladainha; e o fim todos nós sabemos! Resta-nos, como sempre, uma pergunta: será que pagaram mesmo a dita parcela pro Bragantino?, se pagaram, certamente fizeram contrato, pegaram recibo etc., e mesmo assim a juiza pendeu pro outro lado?, sei não! Ou será que o Bragantino, a exemplo dos russos, esqueceu de mandar o n° da Conta Corrente?



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