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1 fev 2007 - 14h12

A tênue linha entre o profissionalismo e o amadorismo

Esta é a primeira vez na minha vida, que sento diante de um computador e sinto a necessidade de por no papel algo sobre uma das maiores paixões da minha vida, o Clube Atlético Paranaense.

Sinto a necessidade, pois alguns acontecimentos nesses últimos tempos, especificamente nos últimos meses ou até semanas, tem me incomodado. Não vou criticar em “altos brados” o nosso Presidente, ou presidente do conselho gestor, como queiram, Pois no meu ponto de vista o Sr. Mário Celso Petraglia é o maior Presidente da história do Atlético, e acho difícil que nos próximos cem anos, apareça um Presidente que possa mudar tanto os rumos do clube quanto ele. Mas algumas questões me levaram a necessidade de tornar público meus sentimentos e minhas dúvidas.

Bem, vamos lá, no ano passado quando a nossa diretoria publicou o balanço anual referente ao exercício do ano de 2005, ficamos perplexos ao descobrir que o clube terminou o ano de 2005 com R$ 25.000.000,00 nos cofres. E eu fico mais perplexo ainda quando lembro que no ano de 2006, tivemos um time tão medíocre, e ficamos a mercê de técnicos sem a menor condição de dirigir o nosso clube. Será que não poderíamos ter investido entre em jogadores mais qualificados pelo menos uns R$ 5.000.000,00 a mais? Ou sei lá uns R$ 800.000,00 em um técnico que pudesse pelo menos ter dado mais padrão, ritmo de jogo ou ao menos mais ânimo aos nossos atletas. E por falar em atletas, o que acontece com os nossos atletas? Será que o nosso clube ainda é um atrativo para os jogadores? Pelo menos para esses que já ganharam alguma projeção parece que não, pois a primeira brecha que encontram correm do clube como “O Diabo foge da cruz”. Será que o ambiente de trabalho no nosso querido Atlético é bom? Não precisa ser um Gênio na área de administração para saber que funcionário insatisfeito é sinônimo de baixa produtividade. Também sabemos que o atleta profissional vive da mídia, e que a torcida é sedenta por informações, então porque privar a todos desse direito? Ninguém me tira da cabeça que o Ramon foi embora por causa do sistema de trabalho do Atlético e a questão “MORADIA” foi apenas um pretexto.

A questão extra campo é algo que também tem chamado a minha atenção. Sempre admiramos o nosso departamento jurídico pela sua seriedade e pela sua competência, mas parece nesses últimos tempos, o quesito “competência” tem deixado a desejar e ,diga-se de passagem, como doem estas derrotas, pois mexem com o nosso orgulho. Bom para os times paulistas, que parecem que descobriram um novo filão nesse famigerado mercado da bola. Outra questão que me chateou bastante foi à questão dos pacotes. O que foram aqueles primeiros dias de venda dos pacotes? Um misto de falta de respeito e amadorismo que eu já mais imaginei que pudesse existir no Atlético dos dias atuais, e sobre esse assunto eu posso deixar a minha crítica, pois eu estava lá!

Hoje vou ficando por aqui, pois se for por no papel tudo que eu tenho para botar para fora iria gastar o teclado. Deixo, humildemente, alguns conselhos para a nossa diretoria: 1º Tratem com mais respeito e carinho os nossos atletas, e quando digo isso não é para a comissão técnica e sim para a diretoria, pois se eles não estreitarem a relação com os atletas, e fizerem com que eles se sintam protegidos e prestigiados, vai aparecer sempre um oportunista para fazer a cabeça dos jovens atletas. Exemplos estão aí!! Isso sem falar que um projeto grandioso como o projeto de nossa diretoria, não se concretiza se os salários de nossos atletas não crescerem junto com a ambição do clube, repito aqui: atleta insatisfeito é atleta improdutivo. 2º Reflitam sobre o que mais deixaria a nossa apaixonada torcida orgulhosa, se é um lucro líquido anual de R$ 25 milhões e um time medíocre ou um lucro anual de sei lá de R$ 20 milhões ou R$ 15 milhões e um time competitivo. Senhores dirigentes, um clube como o Atlético não vive só de belos números. 3° Tratem com mais respeito a sua torcida, que fatos com este que aconteceram na venda dos pacotes, nunca mais se repitam, pois é essa torcida que ajuda a mover essa paixão que se chama CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE.



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