O sonho
Tenho particularmente um sonho, que acredito ser um pensamento em comum da massa atleticana, que é ver o Atlético sendo reconhecido nacionalmente pela mída esportiva não apenas pela sua invejável estrutura e nem pelo seu belo estádio, mas por ser um time copeiro e vencedor. Não adianta nada ser campeão brasileiro uma vez, chegar a final de libertadores e cair no esquecimento, tal como nossos co-irmãos que estão cada vez mais caminhando para o lado do ostracismo. Não podemos comparar o Atlético com uma equipe do porte do São Paulo por exemplo. Um dos times mais soberbos do país, mas trabalham com extrema competência. Como um time pode se manter no topo? Procurando receitas como patrocínio e o mais importante: o angariamento de sócios que colaboram para o cofre do clube. O tricolor paulista arrecada cerca de três milhões de reais por mês apenas com os sócios. É o dinheiro que o Paraná recebe em um ano referente às cotas televisivas. A torcida do CAP também tem que fazer sua parte começando agora comprando os pacotes para ajudar o clube.
Por isso repito, o trabalho que o Atlético está desenvolvendo é a longo prazo, como o São Paulo fez e começou a ser grande no ínicio da década de 90, quando foi campeão brasileiro e bi da libertadores e do mundial. É preciso dar tempo ao tempo e que os dirigentes rubro-negros parem com essa coisa melódica de contratar quantidade ao invés de qualidade sempre com o pensamento voltado aos lucros.
De que adianta ter no plantel 150 jogadores se cincou ou seis prestam de verdade. O pensamento tem de estar voltado para o departamento de futebol, formar equipes fortes e competitivas e ir renovando seguindo essa linha visando a qualidade ano após ano. Porque com a força da torcida na Arena lotada e com um trabalho bem feito, não há fronteiras e nem quem segure o Atlético.
Um abraço a todos e um bom ano ao rubro-negro.