Estou escrevendo hoje, sexta-feira, portanto antes do jogo contra o Adap/Galo e depois de uma goleada contra o Roma de Apucarana. Acho que dentro do CT do Caju, mesmo a margem de terem vindo reforços de peso, existe condição de se montar um time muito mais representativo do que este que está jogando e se dando ao luxo de tropeçar em timecos de segunda divisão. Sinceramente não entendo o Vadão. Acho sem dúvida, que ele é um treinador medroso e limitadíssimo, porém parece que insiste em ser teimoso.

O time do ano passado era simplesmente sofrível e esperávamos mudanças para este ano. Tá certo que a diretoria não enviou tamanhos esforços para reforçar o time. Mas vieram alguns jogadores e alguns, seguramente muito melhores que grande parte daqueles que eram titulares o ano passado. De nada adiantou isto, contudo para o nosso ilustre treinador, que manteve o time do ano passado, acrescentando apenas o Alex Mineiro e o Marcão. Sozinhos não farão verão, tenha-se certeza disto.
Analisemos então os jogadores que chegaram e outros que mereceriam, por uma razão ou outra, uma chance:

Nei – sabe-se que este lateral drieito teve uma boa performance jogando pela Ponte Preta e despertou interesse de vários clubes, inclusive do Santos, mas acabou vindo para o Furacão. Não ficamos com o Evanilson e é claro que o Nei deveria ser melhor. Com o Jancarlos, já deu o que tinha que dar não é mesmo? Não, não é. O Vadão mantém o Jancarlos. Pra que Nei então?

Rogério Corrêa – Campeão brasileiro de 2001, parece que vai jogar amanhã. Mil furos acima de qualquer zagueiro daqueles que atuaram o ano passado. Mas já tô vendo que para o jogo de amanhã o Vadão vai recolocar o Danilo no time, que pode ser um bom menino, bom companheiro, mas não é mais jogador que o Rogério, nem aqui, nem na China;

Marcão – Titular absoluto, mas não é zagueiro. Porem é melhor que todos os zagueiros que ali estão. O Marcão poderá sem dúvida jogar como zagueiro, desde que o esquema de jogo seja o 3-5-2, onde ele atuou com o Rogério Corrêa e o Marinho, naquele timaço de 2004;

Roberto – Quem é que vai responder porque ele ainda não é titular? O Vadão vai dizer que o Marcelo Silva é mais experiente, que o Cristian é jogador do clube, por aí. O Roberto foi uma excepcional revelação na seleção sub-20, junto com o Lucas do Grêmio e o Pato do Inter. Aqueles são titulares nos seus clubes, já o Roberto é reserva do Marcelo Silva e do Cristian. Brincadeira né?

Alex Mineiro – Acima do bem e do mal.

Pedro Oldoni – Todo mundo sabe (menos o Vadão) que o fabuloso Denis Marques não sabe fazer gol. Já o Pedro Oldoni, que não é nem um craque, é um garoto cheio e vontade, sem habilidade, mas que tem uma impressionante média de gols. Sabe fazer gol, tem sorte, sei lá. Mas é seguramente mais artilheiro que o Denis.

Válber – Acho que uma das coisas boas do Atlético no ano passado foi o Válber. O Vadão não gosta dele pelo jeito. Prefere o Cristian. O Válber nunca teve uma chance efetiva com o Vadão, que sempre o colocou no banco e ultimamente o deixou atrás do Netinho e do Evandro. O maranhense tem talento e deveria ter uma chance de jogar ao lado do Ferreira, 90 minutos, acho que bastava. O Cristian mesmo não jogando nada tem todas as chances.

Netinho – Não acredito neste menino. Acho fraco. Contudo é melhor que o Cristian, Marcelo Silva, Erandir. Apenas tem outra característica. É ofensivo.

Dito isto, como disse, antes do jogo contra o Adap/Galo, que tal se experimentássemos no paranaense o time com: Cléber, Nei, Rogério Corrêa, Marcão e Michel; Roberto, Alan Bahia, Ferreira e Válber; Alex Mineiro e Pedro Oldoni.
Viram? Saquei do time o Jancarlos, Danilo, Marcelo Silva, Cristian e Denis Marques, ou seja, 5 jogadores que não tem mais a paciência da torcida atleticana, que seriam substituídos, seguramente por 5 jogadores de maior potencial técnico. Tenho certeza que a maioria da torcida atleticana concordaria com tais mudanças e viria um horizonte muito mais promissor. Acho que teve gente que já pediu. Mas vou pedir de novo: Acorda Vadão!