O mesmo indigno filme!
Mais uma lamentável e vergonhosa apresentação do “furacão”. Sabemos que o escrete atleticano não chega nem perto de ser o time que sonhamos, todavia, as apresentações que ele nos tem proporcionado são no mínimo revoltantes. Há claramente um abismo que separa alguns jogadores de outros. E falo de atitude (nem vou mencionar qualidade técnica). O que Marcão, Alex Mineiro e Ferreira demonstram em termos de raça e dedicação a nosso escudo não se verifica nem em traços superficiais nas inacreditáveis atuações de Marcelo Silva, Cristian e Michel (não vou nem mencionar Denis Marques). Não reconheço nesses jogadores sequer vontade, quanto mais brio, dedicação, ou ainda que lampejos de luta.
Quanto a nosso comandante Vadão, no decorrer de sua história no futebol ele tem provado ser uma pessoa correta e proba, contudo, no que toca a capacidade técnica de reger um time, demonstra-se sem ousadia e limitado. Pelo contrário, demonstra com suas escalações e substituições, muito mais medo de perder do que vontade de ganhar, ou um time que entra em campo com 3 volantes e 2 zagueiros é um time escalado pra vencer? Gostaria muito de acreditar, mas não creio que Vadão conseguirá fazer muito mais do que manter-nos na média.
Pra mim os limites da suportabilidade (que já vem do ano passado) já transbordaram. A escalação repetitiva e covarde do escrete atleticano. Figuras como Marcelo Silva (que se esquiva e não aparece) e Cristian (que aparece, mas não marca, não arma e nem produz) são de tirar o mais paciente dos atleticanos do sério.
Essa insistência do Vadão em deixar no banco jogadores como Roberto, Válber, Netinho, Evandro, Pedro Oldoni e Ricardinho, e escalando jogadores que pensam que jogam mais do que jogam já virou teimosia, e desse jeito, acabaremos indo à Arena mais pra se irritar do que pra festejarmos nossa paixão rubro-negra (o que aconteceu comigo nos jogos contra o Coxa e ADAP). Será que não houve tempo pra perceber que Cristian não tem condições de ser titular, Marcelo Silva não sabe o que faz em campo e Denis Marques merece entrar no máximo no segundo tempo? Na minha modesta opinião, Vadão é limitadíssimo, não enxerga o jogo, substitui mal e é teimoso.
Esse time teve o que pediu, 1 mês de treinamento e preparação. Não vi uma jogada ensaiada sequer, de cada 10 cobranças de escanteio 9 passam na linha do umbigo dos jogadores, jogadas pelas pontas inexistem e nosso meio campo não produz (abolvendo o Ferreira), visto que nosso técnico não abre mão de pôr um volante no meio campo por conta de uma suposta variação tática (segundo ele) que eu sinceramente não vi até hoje.
O ano passado me deixou deveras preocupado. Nossa identidade rubro-negra não é mais a mesma. A mística do “Caldeirão” já não existe mais; nosso epíteto “Furacão” já não tem mais sentido e essas coisas pra mim, são desrespeitar os símbolos que ligam o clube ao torcedor, pois estão no cerne de nossa paixão atleticana. Não gostaria mais de ouvir desculpas como “ritmo de jogo”, “falta de entrosamento” ou “paciência”. Assim como ter que ouvir “… jogamos muito bem no segundo tempo…” em jogos desempenhados em nosso domínio. Tomar aquele segundo gol do coxa, foi brincadeira; perder os gols que perdemos no jogo contra a ADAP, foi ridículo. Talvez devêssemos nos vangloriar de ter goleado os dois lanternas do Paranaense.
Respeito a todos os profissionais aqui criticados, entretanto, não posso me furtar o direito e o dever de exigir mais de quem veste as cores de meu time, principalmente quando tenho que assistir os mesmos erros se repetirem jogo após jogo.