Como disse num texto que escrevi ainda esta semana, me tornei sócio do clube. por isso sábado estava lá na Baixada vendo o “derby” entre o trétis e adap. E digo trétis por que o futebol apresentado em 80% do jogo foi do trétis e não do furacão da baixada, ou do “el paranaense”.

Mas, depois de ouvir as últimas entrevistas coletivas do Vadão e do método de jogo utilizado por ele nas últimas apresentações, com exceção de Michel, que parece bêbado do reveilon ainda, não culpo mais nenhum jogador pela fase crítica em que o clube se encontra.

Pois é fato notório que o time sabe jogar. Quando o time acorda sempre joga bem, sempre cria oportunidades, como aconteceu no começo do segundo tempo do último jogo. Agora cabe a quem verificar isso e saber retirar o maior potencial de cada atleta? Cabe a quem ser um pouco mais ousado e deixar de jogar com 2 volantes contra o clube da esquina? Cabe a quem exigir garra do clube ao invés de coçar o queixo o jogo inteiro?

O nosso querido Clube Atlético Paranaense parece a seleção brasileira de 2006 (claro que guardando as devidas proporções) mas a semelhança se encontra no seguinte sentido: ninguém duvidava que a seleção tinha capacidade de ganhar a copa com seus reservas, ninguém duvidava do talento dos jogadores convocados.

A nossa preocupação se dava em torno de quem? Parreira! Um treinador que via os jogos e tirava conclusões que apenas ele enxergava diferentes dos outros 180 milhões de brasileiros! Um treinador que não demonstrava alegria quando saía o gol ou tristeza quando levávamos o tento. Um treinador que não sabia retirar ou exigir de cada atleta o máximo potencial de cada um.

Pois sábado me deu a nítida impressão dessa semelhança entre os dois treinadores. E, ainda, com a seguinte conclusão: toda a torcida atleticana não entende de futebol, apenas Vadão entende, pois todos temos 80% de idéias em comum, no que tange melhorar nosso rubro-negro.

Por isso repito, a gente já sabe o que um Parreira é capaz de fazer. É melhor abrirmos o olho ou saberemos desde já o futuro da temporada do nosso querido furacão.