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8 mar 2007 - 12h22

A camisa rubro-negra

Confesso que tive vergonha hoje.

Rodada dupla na Kyocera Arena. Jogo importante pelo paranaense primeiro, valia a classificação, além de possibilitar à torcida a observação de alguns jogadores que a maioria de nós gostaria de ver no time de cima. Na minha opinião, ficou patente que o Pedro Oldoni é o reserva imediato do ataque, o Rogério Corrêa deve entrar na defesa, e o Nei e o Roberto devem ser testados ainda. Além do belo jogo do Vinícius.

Foi legal, típico jogo do Paranaense, a torcida cantando, comemorando os gols. Após o apito, comentei: “Agora é só festa.”

Pena que estava enganado. Já no início, a torcida organizada de costas na hora do hino nacional dos visitantes. Pô, tudo armadinho, eles com faixa de agradecimento (pagando o valor que pagaram no CT, nem precisavam agradecer), bandeiras dos dois países, fogos, crianças. E o pessoal de costas! “Putz, isso vai repercutir em toda mídia internacional amanhã”, pensei. Bravos com o Petraglia pela retirada dos instrumentos? Deveriam se dirigir a ele. E somente a ele. Combinassem uma manifestação em frente à sua casa, após o jogo, amanhã, sábado, o escambau. Mas não desrespeitasssem o convidado na casa do Atlético. Eu não torço para o presidente do conselho, eu não torço para a organizada, eu torço para o Clube Atlético Paranaense, e sei que um intercâmbio desse nível só pode trazer dividendos para o clube.

Mas a turba de trás dos gols, como invasores de terra, não queria nem saber. Deviam pensar: “o clube é dos torcedores, e nós somos os torcedores, e ninguém além de nós.” Peraí! Então por que o maior registro de vendas é no setor retas, e não ali? Se acham donos, mas não querem o ônus?

A maior porta está aberta. São a maior do sul do Brasil? Convençam os afiliados a comprar os pacotes. Daqui a algum tempo, lancem um candidato ao conselho, ou a presidência. Se forem tão grandes, ganharão. Sabem como se chama isso? Democracia. O inverso de ditadura, que é do que acusam a diretoria, mas é o que pregam na prática.

Fica o registro da “segurada” do pessoal da reta, mesmo que às custas de animadores de auditório. O espetáculo continuou, provando que ninguém é indispensável, e que é melhor rever alguns conceitos. Mas ficou a vergonha de expor feridas abertas ao público internacional, invertendo a sabedoria popular que diz que “roupa suja se lava em casa.”



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