Ai que saudades que eu tenho…
Ai que saudades que eu tenho da aurora da minha vida…
Paulo Rink cruza para Oséas e gol! A antiga, pequena e aconchegante Baixada explode lotada em euforia. Oséas sobe ao alto do alambrado e é abraçado pelo mais fanático que vai lá no céu agradecê-lo. A bateria grita, bandeiras tremulam em vermelho e preto e não se consegue distingüir quem é da Fanáticos e quem é apenas fanático.
O grito uníssono a 3 metros do campo amedronta os adversários e faz sucumbir até os que se dizem imbatíveis. Saudades do tempo em que menores, éramos mais felizes. Não tiro os méritos do crescimento da modernização e até da elitização, mas para ser elite precisamos de um time de elite, senão, tristes e quietos ficaremos em uma agora Arena fria, gélida e calada.
Ai que saudades que eu tenho…