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24 mar 2007 - 16h30

Demissões

A notícia caiu como uma bomba. Nilson Borges, Borba Filho e Antonio Carletto, o qual tive o prazer de trabalhar na antiga Atlântica Boa Vista Seguros, atual Bradesco Seguros e no qual tinha muita confiança, pois sabia que o ” cara ” sabia da coisa e buscava craques e tinho olho clínico para alguns dos mais renomados atletas que pelo nosso clube passaram.

O termo “demissão” um tanto pesado, para não dizer outra coisa, vem com um ar carregado de tristeza pelos próprios interessados, que dedicaram sua vida ao clube, deixando muitas vezes á margem os amigos, a família e suas tarefas particulares.

Mas, questiono: qual o motivo? Contenção de despesas ou será que não mais se viam ajustados ao comando do clube, que ao meu ver se torna cada dia mais um verdadeiro REICH, e que busca a supremacia do verdadeiro ser rubro-negro, aquele que pode pagar para ir ao jogo, mesmo com ingressos caríssimos, que pode desfrutar de uma ARENA e que, entretanto não tem o mínimo direito de protestar, criticar, vaias, virar as costas, pois já são taxados de baderneiros?

Nilson Borges, maior ponta esquerda que já vi jogar, ao nível de pepe, Edú e tantos outros que não chegou a seleção em razão da época que jogou e da toda poderosa organização comandada por não menos que o arrogante João Havelange, que centrava e mandava convocar apenas jogadores do eixo Rio – São Paulo.

Borba Filho, técnico refinado, conhecedor de futebol, que inclusive chegou a ser técnico interino, de tantas passagens, de comentários brilhantes quando da sua inserção na área das comuncações.

Não entendo, não entenderei e busco explicações e novamente como crítico desse PRIMEIRO REICH, exijo á exemplo de tantos outros rubro-negros que não sabem o que aconteceu e como homens do porte de NB, BF e AC são sumariamente “demitidos”, esquecendo-se da sua importância, do seu amor ao clube, da sua genialidade nas áreas em que estavam afetos. Não é desumano, pois cada um desse homens seguirá seu caminho e a vida ainda lhes trará o reconhecimento para trabalharem em grandes clubes do país, ressalvando inclusive que vi notícia que Carletto já estaria com malas prontas para nosso arqui-rival.

Mas a condução desse clube tão querido tem sido assim, repleta de mistérios e segredos, guardados a sete chaves, sem transparência alguma em seus atos, sem qualquer ligação direta com seu torcedor, afastada e abastada. Tomem cuidado, senhores dirigentes, aliás resumo a dois que sempre aparecem pra falar (Fleury e Petraglia), pois o distanciamento que estão criando vai afastando os verdadeiros rubro-negros que conseguem ou tentam digerir as truculências que os Srs. vem cometendo, administrativamente e no campo do próprio futebol. Acautelem-se, pois logo poderão estar sozinhos nesse mar de situações que vivem criando. E que DEUS nos salve do pior e por último que DEUS abençoe os Srs. Nilson Borges, Antonio Carletto e Borba Filho por tudo que fizeram ao longo dos anos por essa instituição, que sei faz parte de suas vidas.



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