Acima de tudo
Fiquei dias pensando no que escrever sobre o nosso querido Furacão, pensei em escrever sobre as alegrias que ele já me trouxe ou sobre a grandeza atual no futebol, mas percebi que o que deveria escrever sobre a paixão rubro-negra, algo que está acima de tudo, algo imutável e extasiante.
Cresci numa família onde meu pai era ovelha negra, único atleticano entre pai e quatro irmãos e desde de pequeno fui coagido para ser torcedor dos verdinhos, mas nem com balas e presentes me degenerei. Durante todo o período de reformulação do Atlético me manti distante por influência do meu pai, que se afastou um pouco de nosso paixão. Mas com a inauguração da nova Baixada em 1999, eu então com apenas 8 anos, senti a emoção de voltar ao templo, e logo na primeira partida oficial lá estava eu para ver o Furacão ganhar do Flamengo, aquilo me induziu a voltar a inflamar a chama rubro-negra que havia em mim e eu senti que o Atlético influiria definitivamente na minha vida.
Depois com as conquistas de 2001 e os paranaenses subseqüentes, além do show do “El Paranaense” na Libertadores me fizeram ver que o profissionalismo implatando por homens de coragem em meados de 1995 foi correto e produtivo e que estaríamos em situação igual ou pior que a do timinho dos pangarés se nada tivesse ocorrido.
Enfim, o Clube Atlético Paranaense representa hoje uma parcela significativa em minha vida e que sem ele, ela perderia um pouco da graça e da emoção.