Rafael, Soter, Nenê, Marião e João Luiz, Jorge Luiz, Ernani (banana) e Nivaldo, Capitão, César e Renato Sá. Lembram? Esta escalação, acabei memorizando, em função da quantidade de jogos em que se repetia no início da década de 80 se não me engano. Era uma equipe super entrosada, contava com jogadores de grande qualidade técnica, como o meia Ernani que veio do Vasco da Gama, para mim, um dos melhores meia esquerda que presenciei jogando pelo Atlético, era muito habilidoso, rápido e guerreiro em campo.

Realmente esta formação na época, proporcionou muitas alegrias ao apaixonado povão rubro-negro. Recordo-me ainda naquela época de jogadores como o lateral Augusto boiadeiro, o rápido Ivair, os goleiros Clemata e Joceli, atacantes Agnaldo e Dicão. Também nos tempos românticos da velha Baixada, quando as arquibancadas eram feitas de tijolinhos maciços, onde ficávamos sentados ali, bem pertinho do goleiro adversário, infernizando a sua vida. O caldeirão do Diabo sempre temido pelos adversários, fervia em dias de Clássico, onde a rivalidade era acirrada contra o agora decadente clube do Evangelino Neves, que agora ladeira abaixo é comandado pelo atrapalhado GG (até que sinto saudades quando lembro que tínhamos o time verde, hoje penando na segunda divisão como o grande rival).

Mas agora os tempos são outros, o Atlético cresceu muito, ultrapassou anos luz o seu ex rival, passou por cima, pisoteou a e esmagou os arrogantes coxas brancas. Sou dessa época, e guardo muitas histórias para contar, pois não faltava um jogo sequer. Sou um apaixonado, pelo Clube Atlético Paranaense, brigo por ele em qualquer roda de discussão sobre futebol, sofro muito com uma derrota e vibro demais com suas vitórias.

Parabéns Clube Atlético dos Paranaenses pelos seus 83 anos de existência. Obrigado de coração pelos feitos do presente! E também pelas glórias do passado.