Eterna briga
Até quando iremos brigar com os são paulinos? Não estou aqui querendo contestar as atitudes do Furacão na defesa de seus interesses, mas já faz tempo que brigamos com os caras e inevitavelmente acabamos perdendo na esfera jurídica.
Desta vez a conotação é outra sobre o caso surrado do Dagoberto. Agora a questão está sendo levada aos tribunais como assédio dos são paulinos ao referido jogador. O ato de assédio é um fenômeno que se manifesta no mundo do trabalho contemporâneo. Concebe-se através de atos sistêmicos, nocivos e respectivos, que podem trazer conseqüências morais e psico-emocional ao assediado. Isso significa que o “assediado” jogador demonstraria uma reação contrária ao que nós estamos presenciando, já que é um ato contrário as nossas vontades em relação ao desejo de um outro.
Portanto, o termo assédio é bastante vasto e de várias interpretações. Mas como os interesses do clube estão acima de tudo pelo investimento e dedicação de tornar um desconhecido em “craque”, fica aqui a grande indagação do problema: até quando ele sentiu-se assediado ou será que isso é sua vontade própria de ir para o São Paulo?
Há pouco tempo tivemos o caso do Marcos Aurélio com o Santos. E o jogador hoje é titular do peixe.
Portanto vamos deixar ele ir embora, até porque não tem mais clima para ele aqui no Furacão. Já provamos que somos competentes para elaborar um jogador. Exemplos de monte nós temos como: Kleberson, Fernandinho, Jadson, Evandro, Pedro Oldoni, Ricardinho, Roberto, Guilherme, Vinícius e tantos outros. Agora, para que ficar brigando com o São Paulo por causa dele? Deixe que vá.
Sei que o que eu escrevi está indo de encontro contra algumas idéias, mas como somos um clube de porte e não perdemos para nada na qualidade patrimonial para os são paulinos. Proponho que ao invés de brigar, vamos esquecer os conflitos passados e procurar uma parceria com eles a fim de trocarmos tecnologias e qualidade técnica para o nosso time. Ou como diz um amigo meu: antes um acordo do que uma briga eterna.