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29 mar 2007 - 10h12

O insano Vadonismo

Primeiramente, gostaria de lembrar ao leitor que fomos derrotados pelo A.C. Paranavaí, sendo que este ano estamos almejando títulos cobiçados nacionalmente, visando um breve retorno à Libertadores da América. Gostaria de deixar claro que não tenho nada contra a instituição Paranavaí mas, ao meu ver, um clube do nível do Atlético Paranaense não pode JAMAIS sequer cogitar um resultado que não a vitória no interior do Estado.

Vivemos um momento de teimosia, insistência e, sem exageros, burrice dentro do nosso querido clube. Nosso comandante insiste sempre com as mesmas mudanças em todos os jogos, independentemente do resultado. Jogadores como Cristian, que NUNCA fizeram uma partida boa sequer pelo Atlético (para não ser injusto, ele jogou bem naquele 2×1 contra o Fluminense no Maracanã, ano passado), são insistentemente adotados como remédio nas nossas situações de desgraça.

Dias atrás, anunciou-se a contratação do jogador Dayro Moreno, atacante revelação do Once Caldas naquela conquista da Libertadores de 2004, em cima do Boca. Pesquisando com amigos, percebi que o atleta foi sondado por diversos clubes do futebol mundial (cite-se Benfica de Portugal, entre outros). Porém, no Atlético, o jogador jogou quando? Nos 20 minutos finais do amistoso contra o Dallas, apenas! No jogo de ontem, não contávamos com o Alex, Evandro e Ferreira. Seria pedir demais dar uma chance ao jogador? Será que convém insistir tanto com o limitado Jônatas? Será que é esse o momento de dar chance às futuras promessas Pedro Oldoni e Rogerinho? Vadão tem a solução! E o pior: ele acha que ela aparecerá aos 35 minutos do segundo tempo, quando se move para fazer alterações.

Ademais, que me desculpem os apoiadores incondicionais de Denis Marques, mas ele é o tipo do jogador que não pode ser elogiado. Sou um profundo admirador das qualidades desse atleta. Entretanto, ele joga bem quando não está num mar de rosas, sendo extremamente elogiado pela tendenciosa imprensa paranaense. O que irrita é que não falta qualidade, mas sim vontade! É excessiva a displicência e o preciosismo que podemos extrair com facilidade desse jogador. Por favor, Denis! Vamos acordar!

Retomando o assunto do dia, fomos novamente derrotados. Temos grandes aspirações mais pra frente, mas de que jeito conseguiremos chegar lá? Vendo o homem do banco fazer o que está fazendo? Ouvindo Cristian, depois de perdermos pro Paranavaí, falar que “o time está de parabéns pelo segundo tempo”? Ora, convenhamos.. Não dá mais!

Cite-se, principalmente, as sonolentas explicações dadas pelo nosso “orientador” sempre que perdemos. Parece que está tudo tranquilo e estamos vivendo um momento de “paz”. Paz essa após um acachapante 4×1 contra o Vitória e de outra derrota seguida contra o humilde A.C. Paranavaí.

Eu sei que o jogo de ontem pode não representar nada em termos de classificação e de futuro. Serve, porém, para avaliarmos que não tem condições a manutenção dos laterais (sempre são os piores em campo quando Cristian não joga), que as modificações tem que ser mais ousadas e que temos que ter um COMANDANTE, no tom da palavra! O Vadão parece que está com sono.

Está dormindo, Vadão? Eu não. E em nada me agrada seu modo de orientar e comandar a equipe, além do seu jeito teimoso e sonolento de agir em campo. O tempo urge e precisamos urgentemente de solução. Chega de teimosia, pelo amor de Deus! Vamos acordar, Atlético! Falta só 1 semana para o jogo do ano.



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