13 abr 2007 - 0h24

Atlético defende arbitragem de fora na semifinal

A diretoria do Atlético defende a escalação de trio de arbitragem vinculado a outra federação, que não a Federação Paranaense de Futebol, para apitar os jogos da semifinal do Campeonato Estadual. O Atlético teme ser prejudicado por arbitragens tendenciosas, visto que não assinou o contrato com a RPC para a transmissão de seus jogos no Paranaense – ou seja, caso o clube chegue à final do campeonato, a emissora não poderá transmitir as partidas decisivas da competição.

Em carta publicada no site oficial do clube, o Atlético questiona a parcialidade da Federação Paranaense e afirma que a entidade depende do fracasso atleticano na competição. Por isso, a diretoria atleticana defende a presença de árbitros de outros estados para as partidas decisivas da semifinal, quando o Furacão enfrenta o Paraná Clube.

“A Federação e seus organismos, portanto, são suspeitos de parcialidade. Não podem administrar esse campeonato porque dependem do fracasso de um competidor – o Atlético Paranaense – para ser bem sucedidos em seus empreendimentos comerciais. Via de conseqüência, a Federação não pode escalar árbitros para apitar as partidas dessa fase final da competição. Aliás, até para preservar a integridade de tais mediadores com o evidente desgaste de sua reputação participando desta anunciada e previsível palhaçada, a prudência recomenda escalar árbitros de outras federações. Que sejam isentos e imunes, livres da pressão óbvia da Gazeta do Povo, da TV Paranaense, da Federação Paranaense de Futebol e de seus clubes parceiros. É a defesa da credibilidade para tentar salvar o que resta do Campeonato Paranaense. Não se espera benefícios, nem privilégios. Apenas não queremos ser vitimados pelo apito. Árbitros de fora. Imparciais e descomprometidos. Ou que se entregue o título aos parceiros da Federação, agora também inimiga declarada do Clube Atlético dos Paranaenses”, afirma o clube na nota.

Esta não é a primeira vez que o Atlético defende a vinda de árbitros de fora para apitar clássicos locais. No Campeonato Brasileiro de 2001 e no Paranaense de 2003, o clube adotou discurso semelhante, acreditando que o árbitro local sofre muitas pressões e não tem condições psicológicas de comandar partidas decisivas.



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