Pra começar!
Bom, meu nome é Fábio Sottomaior, tenho 16 anos e faço 3º ano médio técnico em publicidade e propaganda no Colégio Opet.
Desde garoto, meu pai costumava me levar aos jogos do nosso Furacão.Ir até a Kyocera Arena ou Arena da Baixada,como queiram, é realmente uma confusão de sentimentos.Envolve emoção, paixão, ansiedade e muitas vezes envolve raiva também.Raiva pelo time adversário, raiva de não ver um time com raça, raiva de sentir que alguns jogadores não dão a mínima para o nosso amado Atlético Paranaense e querem apenas se aproveitar (todos sabem de quem eu falo, prefiro não citar nomes).
Falar sobre o Atlético é difícil.Falar sobre mim é mais difícil ainda.Porém, existe algo que é mais difícil do que falar sobre essas duas coisas: falar sobre meu amor pelo Atlético!
E não há como mensurar essa paixão, essa febre.Tive um professor, o qual eu admiro muito e que vocês o conhecem pelo seu dom em falar com tanta facilidade e carinho sobre o Atlético.O nome dele é Rafael Fonseca Lemos, quem hoje eu considero um grande mestre e amigo.E pasmem vocês, eu tenho o maior orgulho em dizer isso!O Rafael, além de me ensinar português, me ensinou como é bom torcer pelo Furacão e ter convicção disso.Ele demonstrava claramente sua felicidade ou sua indignação quando dava aula após uma partida do nosso amado time.É um torcedor considerado fanático realmente!
Apesar de eu ser da geração nova de torcedores do nosso Atlético Paranaense, eu me considero um torcedor à moda antiga.Grito, xingo, empurro, vibro, me emociono, faço tudo isso várias vezes se necessário e não me importo em perder a voz ou ser atingido por um copo de cerveja vindo do setor superior quando comemoramos um gol. E sinto que, apesar de toda a alegria e toda a paixão da nossa torcida, temos um time apático e que não é proporcional à paixão que nós, torcedores, sentimos por tudo que o Atlético representa em nossa vida.
Uma das minhas maiores virtudes é poder torcer pelo Atlético Paranaense fanaticamente.Gostaria que todos fossem como eu, porém nada é como a gente sonha.
Mas uma coisa é certa: o Furacão sempre reinará em meu peito, fazendo feio ou fazendo bonito; disputando campeonato de 1ª divisão ou 3ª, não importa! Sou grato a Deus por ser atleticano e peço a Ele que eu sempre tenha consciência de saber que eu torço pelo Atlético Paranaense até o fim de meus dias.