De graça é caro
Há algum tempo, em raríssimas oportunidades dá gosto de ver o Atlético jogar, no mais parece pelada. O Paranaense não valia nada mesmo, então era melhor ter continuado com o time B. A humilhação seria natural (ou não). Ou será que esse é o time B? Lamento que não.
Esse time é aquele que foi formado para disputar (e ganhar) a Copa do Brasil? Não acredito, desculpem-me! Vou torcer, como sempre torço, no radinho mesmo, e muito, mas no campo eu não vou. Detesto burrice, ver tanto absurdo e não poder fazer nada a não ser gritar como um louco, insano. Burrices como muitos torcedores aqui tem comentado, exceto os colunistas que no seu papel devem ser mais contidos. Há muito não vou à Baixada, ou por trabalhar no horário dos jogos ou por preferir a minha família nos únicos momentos que tenho de folga, mas mesmo que pudesse, eu não iria.
Nos últimos anos é muita mediocridade junta. Técnicos absolutamente incompetentes no comando de uma série de jogadores de igual mediocridade como Jancarlos, Erandir, Danilo, João Leonardo, Michel, Marcão na zaga, Pedro Oldoni, Denis Marques e outros absurdos que passaram por aqui nesses três últimos anos. Onde estão os craques? Onde está a base? Que planejamento é esse? Esqueça, vou me conter também e apenas torcer, é o que resta. Na hora da morte vão me chamar? Meu tempo é precioso para assistir calado a tanta mediocridade.
Então vou torcer sim, como um louco, onde o fantástico imaginário fica por conta da habilidade não do time, do meia armador habilidoso, do artilheiro, da zaga segura, dos alas envolventes ou dos malabarismos do arqueiro, mas do narrador esportivo, aquele que dá a exata dimensão da ilusão que é o futebol do Atlético hoje.