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27 abr 2007 - 18h48

G de Guilherme e de goleiro

A bola vem para a área. Por cima, alçada pelo ponta, como dizem os locutores esportivos (ô, raça!). Um goleiro alto, de cabeça raspada e camisa laranja prende a bola com segurança entre as mãos. Imediatamente, levanta a cabeça, dá três passos em direção à entrada da área e lança a bola com as mãos no pé de um jogador no meio de campo, criando um lance de perigo para o Furacão. Fica a impressão de que Guilherme já está no nosso gol há anos – e está mesmo, só que na base – tal a tranqüilidade que ele passa aos companheiros de time.

É impossível não comparar suas atuações com as do Cléber, que tomava gols em todos os jogos, raramente saía para cortar cruzamentos, jogando toda a responsabilidade de cortar as bolas altas para os zagueiros, que sempre pagavam o pato pelos gols sofridos. Quando estava com a bola nas mãos, o indeciso Cléber preferia jogá-la para um jogador próximo ou então metia um balão digno de vários leitões (como se diz no interior), uma loteria que geralmente acabava dominado pelos zagueiros adversários, que disputam essas bolas de frente. Tanto que Alex Mineiro reclamou em Goiânia que só chegava bola dividida pelo alto para o ataque. Embaixo da trave até que o Cléber dava conta do recado, mas só isso, no futebol moderno, como dizem os comentaristas esportivos (ô, raça!), é muito pouco para quem quer defender um clube campeão brasileiro e vice da América.

Guilherme, se espelhe nos exemplos de Rogério Ceni, Fábio Costa e Júlio César (seu ídolo declarado), que estão defendendo muito e sabem repor muito bem a bola em jogo. Seu futuro é promissor. Do alto de seus quase dois metros de altura, sustentados pela chuteira 44, o mineiro de Cataguases entrou em campo e conquistou o coração da torcida.

Bem vindo!

P.S.- Uma das cenas mais bonitas e até hilária foi o goleirão abraçando o Alan Bahia no final da partida contra o Atlético Goianiense. O Alan abraçou a cintura do Guilherme, que teve de se curvar para alcançar o ombro do companheiro.



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