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27 abr 2007 - 18h44

Por que?

Mais uma vez, deu! Sinceramente, dessa vez eu previa que a dificuldade iria ser maior, até pelo momento que vínhamos enfrentando (nossa última vitória havia sido contra o Vitória-BA). E ela realmente o foi, até pela história do jogo.

Pra ninguém dizer que eu só critico quando o time perde, vou ser coerente e, neste momento de felicidade, falar sobre algumas falhas que observei. Primeiramente, caros colegas, relembrai-vos que o Atlético de Goiás, ainda que finalista do Campeonato Goiano, disputa a modesta Série “C” Nacional e, caso não consiga a ascensão, será um possível adversário do verde no ano que vem.

Começamos o jogo com muita vontade, apesar do campo ensopado. Logo aos 13 minutos saímos na frente: era o que todos sonhávamos! Pressão pra cima dos goianos. No lance seguinte, a cabeçada do nada-humilde Ricardinho não entrou por muito pouco! Seria o início de uma goleada? Não, era apenas o início de mais um martirio que se estenderia até o apito final do limitadíssimo Giuliano Bozzano.

A partir daí, só chegamos em lances de bola parada! (exclua-se apenas a linda jogada do Evandro no segundo-tempo, a qual nem o Ferreira sabe como não converteu em gol). Relembrem: a cabeçada e a “reboteada” no mesmo lance de Marcão, que culminou com o cabeceio e Alan Bahia na trave; o próprio segundo gol; os arremates que fizemos a gol? Só bola parada! Não tínhamos jogada! Não tínhamos um esquema! E era visível o desgaste dos atletas em campo, dado o esforço que faziam no encharcado e pesado gramado do Caldeirão.

Danilo-Gerson (a partir de hoje chamá-lo-ei assim) insistia no estilo “lançamentão” ou, no minimo, “bicudinho-pra-cima”. E era essa a nossa jogada! Por favor minha gente! O pequenino Ferreira teve muitas dificuldades (e sempre o terá!) por causa do pesado gramado! Jogadores pequeninos e franzinos não são pra esse tipo de jogo. Por isso, excluo dele qualquer responsabilidade.

Não criamos, não fizemos jogadas, e nem nada! Graças a Deus que o Goianiense é limitado e tem um treinador covarde como o nosso, a ponto de não ameaçar o nosso time na partida.

Gostaria de lembrá-los do momento “pós-segundo gol”. Nosso time se arrastava em campo e, com direito a mais duas alterações, que fez o maravilhoso inteligentão? Nada! Esperou até os 44 minutos pra mexer no time. Por que não mexeu antes? Por que correr mais riscos? Por que, em tanto tempo de trabalho, nosso time não tem um esquema bem-definido? Por que não temos jogadas ensaiadas? Por que só ganhamos no abafa? Por que, por que e por que? Afinal, por que você está aqui, Vadão?

Por fim, a vitória veio e estamos classificados. Mas e o futuro ? (…)



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