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27 abr 2007 - 18h08

Será que o Vadão aprendeu a lição?

Eu ainda me preocupo. Afinal, depois de ser goleado pelo Vitória e ter revertido o placar na poderosa Kyocera Arena, simplesmente o time repetiu uma atuação ruim no jogo de ida em Goiás, mas novamente foi salvo pela união atleticana; que se não move montanhas, constrói placares.

Outro dia o Vadão pediu regularidade à equipe. Com toda certeza, qualquer atleticano quer essa preciosa regularidade. Contra o Atlético Goianense, conseguimos reverter o placar porque tivemos dois fatores valiosíssimos: a torcida e a vergonha de ser eliminado pelo Paraná Clube.

No entanto, gostaria de refrisar um fator. Quem tem a missão de manter o time do Atlético concentrado é o técnico, isso mesmo, é o Vadão. Fico nervoso, porque, por duas vezes, a equipe atuou de forma apática (nos jogos de fora) e colheu resultados que eram muito difíceis de serem revertidos, mas os ventos (ou seriam furacões?) sopraram a nosso favor.

É claro que o Vadão tem seus grandes méritos. Nossa classificação na Copa do Brasil só foi possível com a decisiva participação de seu trabalho.

Todavia, fica a lição de Bernardinho, técnico de vôlei, campeão de tudo o que vôlei já pôde disputar e autor do livro Transformando Suor em Ouro:

“As vitórias nos garantem apenas grandes expectativas e mais responsabilidade. Em função do nosso sucesso anterior, criamos nas pessoas a ilusão de que nos tornamos imbatíveis e de que vitórias continuarão ocorrendo automaticamente. E nossa responsabilidade aumenta de forma proporcional à expectativa gerada: é o peso do favoritismo.

Como lidar com esse peso? Sendo efetivamente uma equipe, compartilhando essa carga e prestando cada vez mais atenção aos detalhes da preparação. A única forma de nos mantermos vitoriosos é nos dedicando com pelo menos a mesma intensidade daqueles que nos perseguem. A estratégia é combater uma eventual acomodação, muito comum após um período de sucesso.”

É isso aí, Vadão. Eu lhe apoiarei até a última partida da sua carreira, mas fica o puxão de orelha: Vento acomodado, não vira Furacão.



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