Uma chance ao Rogerinho
Não consigo entender porque Vadão não aproveita este momento do Atlético Paranaense para fazer o lançamento oficial de um jovem que tem tudo para brilhar no futebol mundial. Trata-se de Rogério de Assis Silva Coutinho, o meia-atacante Rogerinho. Este menino nascido em 20 de março de 1987 natural do Maranhão (Bacanal), tem demonstrado competência sempre que é chamado para atuar.
A recente contusão do atacante Denis Marques mostrou claramente que o Atlético está sem opção para jogar na frente, fazer pressão contra o adversário e definir jogadas. O coitado do Alex Mineiro é um leão em campo e joga praticamente sozinho trombando com todo mundo. É muito ajudado pela garra do colombiano Ferreira que tem velocidade e muito futebol. Mas, onde anda o parceiro ideal para o guerreiro Alex Mineiro?
Nos últimos jogos dois atletas tiveram a grande chance de conquistar a posição: Pedro Oldoni e Ricardinho. Pedro Oldoni tem qualidade e altura boa para definir jogadas, mas ainda não conseguiu se impor, parece que falta alguma coisa. Ricardinho era o terror dos adversários quando atuava pelas categorias de base, chegando várias vezes a Seleção do Brasil. No time de cima não tem demonstrado esta competência. É rápido, mas se atrapalha muito com a bola e vive trombando com os adversários, não gerando muita coisa de positivo. Ainda há tempo dos dois mostrarem que são bons de bola. Futebol eles tem.
Porém, está faltando a grande chance para Rogerinho. É veloz, tem espírito de luta, é driblador e tem cheiro de gol. Nas poucas vezes que jogou no time titular impressionou pela qualidade do seu futebol. Sabe jogar, dribla com facilidade e parte sem medo, sempre em direção ao gol. Ele consegue obter faltas a favor do time e tem cria jogadas que terminam em pênaltis. É difícil segurar o baixinho. Ele veio do Centro de Treinamento Uniclic para brilhar no Clube Atlético Paranaense. Vadão, dê uma chance ao garoto ROGERINHO, merece ficar pelo menos no banco.